ENTREVISTAS DO PROJETO: A HISTORIA ORAL QUE BROTA DA PERIFERIA PARA A ESCOLA E O MUNDO




ENTREVISTA REALIZADAS NO ANO DE 2012
A HISTÓRIA ORAL QUE BROTA DA PERIFERIA PARA A ESCOLA E O MUNDO
EDUCADOR: Tércio Crisótomo.
ALUNA: SHEILA MARIA OLIVEIRA
CURSO: INTEGRADO/2010 INFORMÁTICA-TARDE/2012
           
ENTREVISTA Nº: 001/2012


ENTREVISTADA: ALZIRA DE ALMEIDA OLIVEIRA

Nasci, em Cururupu Maranhão em 03/09/1944, e tenho 68 anos, sou filha de Leorvigilio Pires de Almeida e Jovenilia Pires de Almeida, moro atualmente na cidade de Santa Izabel do Pará no Bairro Jardim Mirai na Rua Pedro Rodrigues da Cunha nº 1904 fone: 9157-7082.
Minha infância foi muito sofrida, porque não pude brincar como todas as crianças. Trabalhei a maior parte da minha infância na lavoura, capinando, quebrando coco babaçu com meu pai para nos sobrevivermos. Com 14 anos fugir de casa em busca de um grande amor e andei Sete (7) léguas que e o mesmo que 42 quilômetros em busca de um homem que fiquei casada 38 anos, e com ele tivemos 12 filhos, mais foi uma vida difícil cheia de sofrimentos e alegrias. Hoje moro só, mais sempre meus filhos e netos me visitam quando podem, mais sou alegre e feliz assim mesmo, porque estou viva. 
Santa Izabel era uma cidade tranquila sem muitos perigos, nas festas não tinha brigas e em hora para terminar, podia até deixar somente a porta da casa encostada que ninguém roubava nada, em Santa Izabel morei em uma vila lá no bairro do triangulo chamava-se:“Vila do seu Lola”, passei uns bons anos lá, para me manter financeiramente vendia lanches, tapioca, bolo e cuscuz, tudo por encomendas. Depois passei a morar no Jardim Mirai.
Eu exerci como profissão a arte de ser (circense) eu e meu marido éramos donos do circo Brasil Portugal, no circo criei todos os meus filhos, eu era bailarina, dançava só de pecinha que hoje e chamado de fio dental. Eu fazia espanca-te no chão, virava para trás e fazia ponte e ajuntava dinheiro com a boca, que a plateia jogava enquanto eu dançava, eu era também acrobata, mais conhecida como mulher borracha ou elástico, e cantora de sambas e boleros. Hoje não exerço mais essa profissão, sou aposentada e consegui esse beneficio pela idade e com a ajuda de pessoas.
Sim, gostarei de participar de eventos na escola.Não quero participar dos grupos de idosos na escola pós já faço parte do centro de idosos (C.I.). 
ALUNA RESPONSÁVEL: SHEILA MARIA OLIVEIRA
CURSO: INTEGRADO 2010 INFORMÁTICA TARDE                


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A HISTÓRIA ORAL QUE BROTA DA PERIFERIA PARA A ESCOLA E O MUNDO
PROFESSOR COORDENADOR: TÉRCIO CRISÓTOMO.
ALUNA: MARCIA DE NAZARÉ DA SILVA TEIXEIRA.
CURSO DE INFORMÁTICA TURMA 2011 – TARDE/2012

ENTREVISTA Nº: 002/2012

ENTREVISTADO: MARCINO FURTADO DE ANDRADE

O Sr. MARCINO FURTADO DE ANDRADE é filho de GRATULIANO DE ANDRADE e de JOANA FURTADO DE ANDRADE. Nasceu no município de Curuçá em uma localidade chamada Pratinha no dia 18 de março de 1952.
Hoje aos 60 anos reside na Rua João Brito do Nascimento n° 1088 bairro Novo nesta cidade, seu telefone corresponde a 88362455

INFÂNCIA
Sua infância foi com muitas dificuldades trabalhava com os pais na roça que muita das vezes era alagada por causa das enchentes que ocorria naquele lugar. Por serem pobres não tinham condições de mantê-lo na escola, pois não havia escola perto. Com 12 anos mudou-se para Itajuba interior de Curuçá-Paonde começou a estudar tarde, porem parou na 3ª serie, pois tinha que trabalhar para ajudar os pais. Aos 17 anos trabalhou na pescaria de camarão.
VINDA A CIDADE DE SANTA IZABEL
No ano de1973 veio para a pacata cidade Santa Izabel, na época não existiam os bairros da Divinéia, Santa Rita de Cássia, Jardim das Acácias, o bairro do Triangulo e Piçarreira eram pequenos, no centro da cidade já existia a praça dos expedicionários a da bandeira e a igreja, porém ambas pequenas. Em frente da igreja tinha um corinto onde bandas se apresentavam na época do círio, não tinha nem um tipo de agencia bancária, o antigo mercado funcionava como o único ponto de venda de comida, havia um cinema onde frequentou diversas vezes. Apesar de ser uma cidade pacata havia festas para animar o povo, as duas mais conhecidas eram a festa do mercado e a festa das flores que ocorria ao lado do Silvio Nascimento a prefeitura já se encontrava no mesmo local, o campo do izabelense erro só um areão o hospital era uma casa de barro, as ruas não tinha pavimentação, assim se encontrava a cidade quando o senhor Marcino chegou.
PROFISSÃO:
             Quando chegou a Santa Izabel o senhor Marcino residiu por pouco tempo na comunidade de Areia Branca, no bairro Santa Lucia e no bairro São Raimundo, ao chegar trabalhou para um japonês na função de motorista de trator, porém por pouco tempo, logo viajou para a cidade de Belém lá foi apresentado por sua irmã a um mestre de obra com quem começou a trabalhar como servente de pedreiro, entretanto após três dias começou a trabalhar como pedreiro. Algum tempo depois viajou para Jamica, há 72 km de Tomé Açu, no ano de 1975 retornou a pequena cidade de Santa Izabel onde passou a morar no bairro da Divinéia.
Em 1980 foi classificado como pedreiro após sua classificação trabalhou em varias empresas e prédios tanto do município quanto de outras cidades, posso dizer que contribuiu para o crescimento desta cidade, pois trabalhou na construção do hospital, delegacia, campo izabelense, contribui também na construção da penitenciaria Heleno Fragoso em Americano, trabalhou na empresa Andrade Gutierre construtora que construiu a escola Irmã Albertina Leitão então se pode dizer que tem tijolos sentados por ele nessa escola, trabalhou nas empresas Dendê Tauá, Âmbito, Erci ambas não existe mais, Acrópole em Belém, Engefix em Benevides e por fim no ano de 2010 trabalhou por quatro dias na empresa Ortolait quando sofreu um acidente que quebrou o fêmur, o que resultou na sua aposentadoria, hoje vive tranquilo usufruindo o que plantou no passado. 
FAMÍLIA
 Casou-se na igreja de americano no ano de 1976, com a senhora Maria Lucimar Farias de Andrade, com quem permanece casado até o presente momento e dessa união tiveram cinco filhos hoje todos adultos e dois com a mesma profissão do pai.
RELIGIÃO
 Pertence à religião católica dentro dessa religião foi coordenador das comunidades: São José, Rocinha, Centrinho e São Francisco do Itá. Fez curso para diácono e argente pastoral da família, porém não concluído por motivos financeiros, hoje faz parte da equipe missionária.
Essa é a resumida história do senhor Marcino Furtado de Andrade, que relata um pouco de sua infância, chegada a Santa Izabel, profissão, família e religiosidade.

Reportagem e digitação feita por Marcia de Nazaré da Silva Teixeira.
Dirigida por Tércio Crisótomo. 


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A HISTÓRIA ORAL QUE BROTA DA PERIFERIA PARA A ESCOLA E O MUNDO
PROFESSOR COORDENADOR: TÉRCIO CRISÓTOMO
ALUNA: ÁDNA JOELEM DA SILVA ESPÍNDOLA.
CURSO: INTEGRADO INFORMÁTICA 2012 – TARDE/2012

ENTREVISTA Nº: 003/2012

ENTREVISTADO: DANIEL DE JESUS.


Filiação:
Pai:Aniceto Pimentel de Jesus.
Mãe: Domingas de Jesus.
Endereço:Tv.  Ângelo Cardoso -Bairro Novo- Santa Izabel do Pará.

Daniel de Jesus é Nascido no dia 03 de Junho de 1960 em Inhamgapí,cresceu na vila de Pernambuco. Teve origem humilde e uma infância banhada pelas águas barrentas do Rio Guamá onde ali foram muito felizes.
Tendo que complementar seus estudos passou a residir com sua irmã mais velha ''Lorimar''- já casada- aqui em Santa Izabel, para a conclusão de seus estudos, acompanhando de perto o desenvolvimento da cidade.
Quando chegou em Santa Izabel do Pará, não teve grande surpresa pois todos os finais de semana estava em SIP, jáestava acostumado com o ritmo da cidade.Mais tarde conheceu ''Raimunda'' com quem se casou e teve filhos, profissionalizou-se na área de cabeleireiro- continua a exercer a profissão até hoje se aperfeiçoando na área quando possível. Além de cabeleireiro, exerceu também outras profissões como: Alfaiate, Confeiteiro exercido com êxito!
O que mais gosta de fazer é trabalhar em seu Salão de Beleza, participa de um grupo de canto na sua igreja.Daniel não tem grande interesse em participar de grupos de músicas, danças etc... deixa a vaga  para outros interessados.

“Aqui foi retratada a história de vida de um cidadão que muito viu davida e que muito ainda verá. Pois cada um, leva consigo suas histórias, suas experiências como forma de repasse aos que não viveram a experiência e os que ainda viveram!!!!”.


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A HISTÓRIA ORAL QUE BROTA DA PERIFERIA PARA A ESCOLA E O MUNDO
PROFESSOR COORDENADOR: TÉRCIO CRISÓTOMO
ALUNA: ANDRESSA DE OLIVEIRA
CURSO: INFORMATICA 2011 TARDE/2012


ENTREVISTA Nº: 004/2012

ENTREVISTADO: FRANCISCO DAS CHAGAS SAMPAIO

Idade: 51 anos
Profissão: braçal.
Data de nascimento: 01/01/1961.
Endereço: conjunto Raimundo Cezar Gaspar Rua 02 casa73.
           

Francisco das chagas Sampaio quando de sua entrevista nos relatou: Vim para Santa Isabel, aqui conheci a mãe das minhas filhas Mayara e Mayane, nos casamos e fomos morar juntos, mas ela já tinha um filho ele tinha um ano de vida o registrei em meu nome e logo após ele faleceu. E tive minhas filhas cada uma com dois anos de diferença. Quando minha mulher foi embora a Mayara tinha seis anos e a Mayane quatro eme deixou sozinho com elas onde naquela época trabalhava na antiga “Pena Branca”de assistente de abatimento noturno tive um acidente de trabalho no qual tive que sair do emprego, pois não tinha como trabalhar.
Logo após fui trabalhar de leiteiro, Mayara já estava com sete e Maine com cinco, saia de casa as 4:00 hs da manha e deixava minhas filhas na casa da minha vizinha Graça que já foi embora do local onde moro ate hoje.
Atualmente minhas filhas estão casadas e eu moro só, mas minha filha Mayane vem em casa todos os dias fazer as tarefas domesticas pra mim, todos os dias.



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A HISTÓRIA ORAL QUE BROTA DA PERIFERIA PARA A ESCOLA E O MUNDO
PROFESSOR COORDENADOR: TÉRCIO CRISÓTOMO
ALUNA: DARLENE SILVA SOUSA
INFORMÁTICA INTEGRADO 2012 -  TARDE/2012

ENTREVISTA Nº: 005/2012

ENTREVISTADO: MARY FARO DE SOUSA

 NOME DA MÃE:SABINA BATISTA DA LUZ
NOME DO PAI: JOSÉ CORREIA DE SOUSA
BAIRRO: JARDIN FLORESTAL
RUA: JOSÉ PINTO COSTA       N:249
NUMERO DO TELEFONE: 9323-3371
IDADE: 72anos

MARY FARO DE SOUSA e sua HISTÓRIA DE  VIDA

            Nasceu em Santo Antônio do Tauá, na data de 05 de março de 1940; o local  onde  nasceu  era uma  pequena  casa ;  lá por perto  tinha algumas casas pequenas  e principalmente muito mato, era muito bom morar lá  porque era  muito calmo.   Atualmente estou morando em Santa Izabel Pará, quando vir mora pra cá conheci um homem chamado “Vira Porco” passei uns anos com ele,ele era muito porco não tomava banho e fedia muito minha neta gostava muito dele, certo dia estávamos dormido eu na cama,minha neta na rede e ele no chão escutei  um barulho estranho e fui olha era  o meu marido virando porco,não esqueço desse  dia.
Depois de alguns anos comprei um terreno na “Invasão do Tatu”eu e meus  filhos capinamos e eu  fiz uma  casa de madeira que morei uns anos. Meu filho arrumou uma mulher com duas filhas e colocou dentro de casa ela era muito legal mais ela traiu o meu filho ele descobriu e brigou com rapaz, eles se deixaram ela foi morar com  sua mãe,eu não falo mais com ela. Depois no mesmo local fiz uma casa de alvenaria,meu filho, do meio, ainda mora comigo, arrumou uma mulher que tem 7 filhos(a) e colocou tudo dentro da minha casa, depois desse dia eu não tive mais sossego, hoje por causa do meu filho sou cega,  do meu olho direito,tenho uns netos que me tiram do sério, vão lá pra casa só pra me da pressão alta não gosto muito deles tenho vontade de mandar  prende eles, só pra mim deixarem em paz,tenho dois netos que gosto muito:é  a Rayane e o Maico, eles são calmos a Rayane é uma moça muito generosa e calma,e o Maico é  também e um rapaz calmo,eles dois nunca responderam pra mim, por isso gosto tanto deles,do resto dos netos  também gosto mais de vez em quando respondem pra mim.  
Eu gostava muito de fazer comida, capinar quintal, eu era uma mulher muito batalhadora, não gosto de nada sujo, sou um pouco enjoada com minhas coisas mas não passo do limite.Depois que fiquei cega minha filha Darléia que faz todas as coisas pra mim,gosto muito de todas minhas filhas,meu ex-marido mora comigo mais não sou casada com ele, ele  vivi lá em casa porque  a Darléia cuida dele porque ele é doente. Ele morava lá pro Jandiai e bebia muito, quando adolescente, hoje sofre as consequências, às vezes é a mulher do meu filho que cuida de mim e dele,sofro de pressão alta por isso não posso me estressar.
 Minha profissão era trabalhar nas roças e lavouras,na roça eu vazia muitas coisas como:plantar, colher,roçar,eu fazia farinha,plantava mandioca,colhia, pra consumo próprio.
Conheci o pai dos meus filhos(a) na festa ,quando olhei pra ele  logo  fiquei afim dele, fiquei com ele a noite inteira desse dia em diante comecei a namorar com ele  sem os meus pais saberem , até um certo  tempo  ele  foi me pedi em namoro pro meus pais,meus  pais  deixaram,passei um ano e meio para  engravidar,engravidei com 20 anos, tive 13 filhos(a)  morrerão 3de  tempo e 5 morrerão de aborto só sobrarão 5.
Conheci uma mulher que se aposentou primeiro que eu, ela era macumbeira e me ajudou a me aposentar eu me aposentei com 63 anos de idade.
Você estudou, eu nunca estudei porque eu trabalhava muito e não tinha tempo.
Atualmente eu gosto de ficar em casa cuidando da minha saúde. Queroque minha história seja publicada).


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A HISTÓRIA ORAL QUE BROTA DA PERIFERIA PARA A ESCOLA E O MUNDO
ALUNA: ELIENE THAISE
CURSO INTEGRADO INFORMÁTICA 2012 – TARDE/2012


ENTREVISTA Nº: 006/2012

ENTREVISTADO: MARIA TAVARES

Endereço: Bairro Santa Lúcia
Alameda Sabiá s/nº
Idade: 72 anos

HISTÓRIA DE VIDA: Meu nome é Maria Tavares, nasci na comunidade do Cravo lá em Bujaru, na qual passei boa parte da minha infância. Lembro-me que era um lugar com muitas árvores, muito mato, poucas casas as coisas eram muito difíceis, pois não havia energia elétrica, para moer cana, por exemplo, era preciso muito esforço então eu minha família viemos para Santa Isabel do Pará.
Casei-me muito nova, com quem sou casada até hoje tive 10 filhos, 4 mulheres e 6 homens e desde muito cedo tive de trabalhar na roça, ajudar a sustentar minha família, eu fazia farinha, cortava arroz, colhia café, capinava e fazia muitas outras coisas.Eu gostava de fazer os serviços de casa, cuidar de meus filhos e ajudar meu marido na roça não pude ir à escola porque não tinha escola onde eu morava, hoje não sei ler só sei assinar meu nome.
A época mais difícil da minha vida foi quando fui me aposentar, passei 10 anos da minha vida lutando para conseguir o benefício e ainda tive que dar uma parte para os advogados, mas hoje consegui pagar tudo que devia.hoje graças a Deus sou bem de saúde, não tenho encrenca com meus vizinhos gosto de estar perto de minha família e sou feliz do jeito que eu sou.
Gostaria que essa entrevista fosse publicada?Sim.



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A HISTÓRIA ORAL QUE BROTA DA PERIFERIA PARA A ESCOLA E O MUNDO
EDUCADOR: Tércio Crisótomo.
ALUNO: ANDERSON BATISTA SILVEIRA SIQUEIRA
CURSO: INTEGRADO INFORMÁTICA 2012 TARDE/2012.

ENTREVISTA Nº: 007/2012

ENTREVISTADO: MAMEDIA
Endereço: rua barão do rio branco.
Bairro centro n°1152
Telefone/celular: 93233766
(A senhora pode contar um pouco sobre a sua historia de vida?)
Meu pai era agricultor eu cresci na colônia com ele trabalhando,dos meus 15 anos para frente eu passei a trabalhar com ele na roça, eu plantava mandioca para fazer farinha e fazia para vender para sobreviver porque antigamente tudo o que se plantava agente vendia: mandioca,arroz,feijão,verduras, e varias outras coisas.
Minha profissão era trabalhar no roçado e trabalhar como domestica na casa.
Eu nasci no Caraparu quando me mudei para cá era horrível, aqui era um matagal, aqui era um matadouro de bois, depois que foi mudando e foi construindo casas, aqui agora tem até um sindicato, e está quase perfeito, só falta limpar a rua.
Eu gosto de ficar em casa deitada e fazendo os deveres de domestica.Eu e meu marido já somos aposentados.Eu tenho 6 filhos. Quero que minha historia seja divulgada em livros e sites.
Obs.: A pessoa entrevistada não quis que divulgássemos a sua foto.



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A HISTÓRIA ORAL QUE BROTA DA PERIFERIA PARA A ESCOLA E O MUNDO
EDUCADOR: Tércio Crisótomo.
ALUNA; DANIELE SIQUEIRA PIRES.
CURSO: INTEGRADO/INFORMÁTICA 2012 – TARDE/2012

ENTREVISTA Nº: 008/2012


ENTREVISTADO:FLORENTINO PIMENTEL NETO

Idade: 65 anos
Endereço:
Rua: Almeida Brillon, S/nº
BAIRRO: NOVO

            Florentino Pimentel Neto e sua HISTÓRIA DE VIDA: Meu nome éFlorentino Pimentel neto, bom eu nasci na cidade de Benevides,quando eu cheguei aqui em Santa Isabel do Pará, eu tinha oito anos, aqui era muito feio tinha poucas casas e mato pra todo lado,onde eu morava e não tinha televisão e nem essas coisas de tecnologia que existem hoje em dia, por que não tinha energia elétrica e também por que meus pais não tinha condição de comprarem.
Então não tinha muita coisa pra mim fazer,eu tinha muitos amigos e todas as tarde eu ia tomar banho no igarapé e jogar uma bola. Quando eu tinha 20 anos u conheci a mulher da minha vida e com ela eu me casei. Tive uma filha ao qual tanto amo. Pouco tempo depois minha mulher morreu e eu tive que dar a minha filha pra mãe dela criar por que eu não tinha tempo pois trabalhavam muito.
Eu fui embora de Santa Isabel morei em vários lugares e pedir o contato com minha família  fiquei andado se rumo, até que um dia eu encontrei casal que se chama orlando e socorro que eu comecei a considera como minha família.. Eles lutaram muito por mim, com ele eu viajei por estado do maranhão chegado La eles tiraram meu documento, pois tinha sido queimado em um incêndio. Depois nos viemos embora pra santa Isabel e por incrível que pareça depois de 20 anos eu localizei minha família e vi a minha filha e descobri que eu tenho um neto que hoje tem 13 anos... Hoje eu me sinto muito feliz, pois sou bem de saúde tenho uma família incrível eu agradeço a DEUS por te colocado o seu ORLANDO e a dona SOCORRO em minha vida....
Você gostaria que eu pública se sua historia de vida? SIM                              ALUNA; DANIELE SIQUEIRA PIRES. ... INTEGRADO 2012                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                                


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A HISTÓRIA ORAL QUE BROTA DA PERIFERIA PARA A ESCOLA E O MUNDO
EDUCADOR: Tércio Crisótomo.
ALUNA: GISELE OLIVEIRA -  III FASE INFO 2011 TARDE

ENTREVISTA Nº: 009/2012

ENTREVISTADO:
Nome: CLEITOM BAHIA
IDEREÇO: SANTA LUCIA  01 - RUA JOSE GRACILIANO  141
IDADE: 68  -  DATA DE NASCIMENTO : 10/12/1943

Quando eu cheguei em santa Izabel  aqui  não tinha  escola  não  tinha  asfalto era só mato tinha poucos moradores  conheci minha mulher  ela tinha 14anos  tivemos 15 filhos morreu 3 filhos.
Depois de muito tempo foi mudando começaram a construir casas como na época não tinha muitas condições de fazer uma casa boa construir ela de barro mais com eu era muito novo eu bebia muito passava semanas  fora deixava a minha mulher com meus filhos com fome.
Depois consegui um emprego na Frango Americano, trabalhei por muito tempo  a minha mulher começou a trabalhar  também foi ela que fez a nossa casa e o bairro foi mudando foi feita creche para as crianças estudarem .
Eu gostava de jogar bola e sofri um acidente quebrei a pena passei muita necessidade dependia muito das pessoas para comprar alimento, remédios me ajudaram a entrar de benéficio e conseguir sair do sufoco criei meus filhos  e hoje montei uma taberna vendo peixe refrigerante.
 HISTORIA CONTADA DIA 03/10/212
ALUNA: GISELE OLIVEIRA -  III FASE INFO 2011 TARDE

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A HISTÓRIA ORAL QUE BROTA DA PERIFERIA PARA A ESCOLA E O MUNDO
EDUCADOR: Tércio Crisótomo.
Aluna: kátia Silene de Sousa


ENTREVISTA Nº: 010/2012

ENTREVISTADO:
Nome da entrevistada: Maria Rodrigues Lima
Idade 73 anos
Filha de Deumira Rodrigues de Lima e José Rodrigues lima.
D.Maria nascida no Ceará em Fortaleza. Teve oito irmãos, nunca teve infância, pois desde três anos seus pais já a levavam para trabalhar na roça plantando milho, feijão. Aos dose anos teve uma doença em seus olhos que lhe levou a cegueira, porém seus pais com fé que sua filha fia a um curandeiro e ele lhe devolveu a visão.
Os seus pais nunca colocaram lhe na escola, pois eles lhe diziam que ela não iria aprender nada, todos os trabalhos que eram para seus irmãos fazer era ela quem fazia, rebocar, consertar telhado, fazer piso.
Casou-se aos 20 anos com o senhor Antônio Batista. Teve 11 filhos
Sua profissão
Quebrava coco babaçu tinha que quebrar 60 kg por semana para sustentar seus filhos.
Do maranhão veio para a cidade de Santa Izabel aos 44 anos morou no lá batista onde terminou de criar seus filhos, hoje aos 73 anos mora na travessa Maranguape Nº1148, com uma neta, pois aos 55anos seu esposo lhe deixou e hoje vivo feliz e tranquila.

 Aluna: kátia Silene de Sousa
Série: integrado Info. 2011 tarde
Professor: Tércio Crisótomo

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A HISTÓRIA ORAL QUE BROTA DA PERIFERIA PARA A ESCOLA E O MUNDO
EDUCADOR: Tércio Crisótomo.
Aluna:Kelly Magalhães Ferreira.

ENTREVISTA Nº: 011/2012

ENTREVISTADO:

A entrevista foi sobre Josefa Tavares Hungria,
nascida em Santa Izabel do Pará (1929-2007).
Sua infância foi boa e simples, brincava no sitio da família e tomava banho no igarapé do tatu.
Já adulta foi professora do ensino primário ,  em Porto de Minas e Caraparu. Casou-se com o senhor Helio Pires das chagas Hungria os quais tiveram sete  bons filhos. O casal  construiu uma  família unida e exemplar.
A senhora Josefa foi uma ótima mãe e muito  amada pelos seus filhos, netos e bisnetos; já que teve  dezoito netos e treze bisnetos.
Em que  até  hoje os seus filhos conservam a sua casa intacta do jeito em que ela deixou,  quando faleceu mantendo os moveis, objetos e suas roupas do modo como ela gostava; por isso seus filhos ,netos e bisnetos  se reúnem na casa da senhora Josefa sempre quando podem. Como uma maneira de preservar a memória da matriarca da família e também estarem sempre unidos.
Este relato  foi contado por  Laécio Tavares Hungria, meu pai e, diz respeito a história de vida de sua mãe.Eu escolhi conta a história de vida da mãe de meu pai porque teve a grande honra de conhecer –lá  e entra para a sua família na qual eu ,minha mãe e meu irmão fomos recebidos de braços abertos.
  A senhora Josefa para mim é um exemplo de tudo que uma mulher deve ser uma boa mãe, uma boa esposa e uma ótima pessoa ela soube  criar, educar e encaminha todos os seus filhos deixando todos  com um futuro garantido.
 Escola:Irmã Albertina Leitão.
Professor:Tércio Crisotomo.
Aluna:Kelly Magalhães Ferreira.
Série:2 ano/ Integrado-2011.
Tema:A história de vida de uma pessoa idosa falecida.




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A HISTÓRIA ORAL QUE BROTA DA PERIFERIA PARA A ESCOLA E O MUNDO
EDUCADOR: Tércio Crisótomo.
ALUNA: Lidiane das Chagas Cavalcante
Série: Info/Integrado 2012 Tarde

ENTREVISTA Nº: 012/2012

ENTREVISTADO:

NOME:  ONOFRE FERREIRA DA CRUZ.
NOME DO PAI:
NOME DA MÃE:
ENDEREÇO: Vila De TACAJÓS

            HISTÓRIA DE VIDA DE ONOFRE FERREIRA DA CRUZ, nasceu na Vila Do CARAPARU na data 11de junho de 1938, o lugar  onde nasceu era um pequeno vilarejo muito calmo e, bonito.
A SUA PROFISSÃO antigamente era Agricultor, hoje atua como comerciante.
CASOU-SE com MARIA ROSA e com ela teve oito filhos 3 homens e 5 mulheres. Após um bom tempo se separaram, mas não definitivamente.
SE APOSENTOU aos 55 anos ,e pagava Sindicato Rural, por ser agricultor se aposentou facilmente.
ESTUDOU na escola do CARAPARU, no local onde morava. A escola vivia em tempo Mobral.
ONOFRE DIZ: Eu gostava muito de caçar, pescar e de jogar bola, mas principalmente de caçar.
HISTÓRIA REAL: Fui caçar um dia, e na noite e vi alguns vultos, veio um vulto em minha direção querendo me assustar, mas eu não me deixei assustar, e depois eles foram embora. Eu vi até “Matinta Pereira”, o vento dela passou perto de mim, mas eu respeitava os bichos assim como os antepassados, eu tinha muita fé em DEUS nas minhas caçadas no meio da noite.
Os bichos só perturbam, quando nós desrespeitamos eles, se você não mexer com os bichos, eles não fará medo a você.
Eu acordava cedo, para ir cultivar e levava meus filhos junto, eles ficavam plantando maracujá, tinha dia que eles aprontavam muito, mas todos eram muitos obedientes e educados no nosso tempo era assim filho tinha que obedecer pai e mãe se não era peia (porrada).
ESSA É A HISTÓRIA DE ONOFRE  FERREIRA DA CRUZ.                                        



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A HISTÓRIA ORAL QUE BROTA DA PERIFERIA PARA A ESCOLA E O MUNDO
EDUCADOR: Tércio Crisótomo.
ALUNA: Marina Alves
I FASE INTEGRADO/INFORMÁTICA/TARDE 2012

ENTREVISTA Nº: 013/2012

ENTREVISTADO:

Nome: Francisca da silva carneiro
Nome da mãe: Casiane Francisca
Nome do pai: Manoel da silva carneiro
Rua: João calos de Orlândia
Bairro: Novo

          Eu nasci no Estado do Piauí ,onde vivi toda a minha infância e adolescência, conheci meu esposo que é meu primo,vivi uma linda historia de amor ,e desse relacionamento veio três lindas filhas Maria Jose, Maria Giselda e Maria Giselia.
A vida da gente não era das melhores no Piauí, decidimos então ir para o Maranhão ,atrás de trabalho infelizmente não foi como nos esperávamos,foi então que veio um pensamento;a vida da gente e um jogo as vezes acertamos outras erramos ,há momentos de alegria e momentos de sofrimento,foi quando decidi parti para o estado do Pará na cidade de Santa Izabel ,no bairro hoje conhecido como Bairro Novo .Quando cheguei aqui era só mato,só havia umas três casas,a onde  e localizado a escola CAIC era um grande ingazal  que meu esposo gostava de ir apanha alguns,por trás tinha um igarapé ,onde eu ia para me distrai um pouco.Depois de alguns anos construíram a escola CAIC,eu resolvi volta a estuda,isso no ano de 1998,porque nas escolas que estudeino maranhão, eu não aprendi nada,estudei pelo menos seis meses no CAIC,mas que foi o suficiente para mim e meu esposo. Depois eu e meu esposo fomos trabalha na fazenda,conhecida como fazenda da Teolga,depois de alguns anos eu e meu esposo fomos procura a nossa aposentadoria,demorou dois anos mais conseguimos,graças a Deus.
Hoje eu sou dona de casa, meu esposo é um lavrador,gosto de costurar e de trabalha na rosa, às vezes jogo baralho, mas só para me diverti.
   Apesar de tudo que passamos não desistimos, pois tudo só contribuiu para a minha alegria. Gostaria que minhahistória fosse publicada sim.    
         Equipe : Marina Alves, Mariza Oliveira, Dhuliane Araujo

RESPONSÁVEL: Marina Alves

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A HISTÓRIA ORAL QUE BROTA DA PERIFERIA PARA A ESCOLA E O MUNDO
EDUCADOR: Tércio Crisótomo.

ALUNA: MARIZA DE OLIVEIRA DE OLIVEIRA
SÉRIE: 1ª FASE INTEGRADO INFORMÁTICA TARDE 2012

ENTREVISTA Nº: 014/2012

ENTREVISTADO:

ENTREVISTADA=  JEANE  CARVALHO BATISTA
NOME  DA  MÃE= ATÓNIA PERERA CARVALHO
NOME  DO PAI = JOSEÉ  PERERA CARVALHO
BAIRRO= NOVO
RUA = JOÃO  BRITO NASCIMENTO      N: 1278

Eu nasci no Maranhão, com 23 anos me falaram que no Pará tinha muitas oportunidade de emprego, saúde e boa educação. Ai então eu e o meu marido resolvemos vim conhecer o Pará quando chegamos aqui, não foi como nós esperamos, nós tivemos que batalhar muito pra conseguir alguma coisa na vida. Passaram os anos meu marido conseguiu um emprego, numa firma, onde ele  trabalhava de motorista de carro, quando  um dia no seu trabalho, ele  sofreu um acidente de carro, que o levou  ele ficar deficiente da perna.
Onde ele teve muita dificuldade, para recebe seu beneficio, levou 14 anos e 9 mês para ele conseguir, mas com fé em Deus, deu tudo certo. Dai por dian
te nossas vidas melhoraram, conseguimos comprar nossa casa num lugar calmo e  tranquilo de ser viver.
Você gostaria  que sua historia  fosse publicada: Com certeza.

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A HISTÓRIA ORAL QUE BROTA DA PERIFERIA PARA A ESCOLA E O MUNDO
EDUCADOR: Tércio Crisótomo.
ALUNO: Matheus Nascimento Sousa
Integrado de Informática 2011

Chamo-me Raimunda da Silva, tenho 50 anos, 05 filhos sendo uma falecida, venho de uma família de 08 irmãos. Nasci e me criei em Murinim, cidade próxima a Belém.
Minha criação foi na roça, onde desde pequenos todos tínhamos de trabalhar na roça, pegar camarão, apanhar açaí para trazer alimento pra casa, meu pai era severo, se algum de nos quebra-se um copo ou um prato, ficaríamos uma semana com um pedaço amarrado no pescoço e ainda dormíamos com fome.
Foi uma criação ruim, alguns dos meus irmãos foram embora, algum tempo depois meu pai faleceu e em seguida minha mãe. Tive que me virar foi embora para Coaraci onde vendia frutas na frente de uma escola, criei 02 filhos ate conhece o pai das outras 03 filhas, vivi com ele 16 anos, fomos embora para Augusto Correia em Bragança, pois ele era pescador e viajava muito, depois viemos para Santa Izabel do Pará, ate nos separarmos, hoje vivo com outro companheiro ha 17 anos, meus filhos estão todos com famílias, tenho 12 netos, esperando um bisneto, vendo lanche na frente da escola CAIC e posso dizer que sofrer e trabalhei muito, pra hoje poder dizer que valeu a pena cada luta, pois pude deixa meus filhos criados e tendo força pra ensinar e aprender um pouco da dura vida que eu passei e venci.

Atenciosamente,

Matheus Nascimento Sousa
Integrado de Informática 2011


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A HISTÓRIA ORAL QUE BROTA DA PERIFERIA PARA A ESCOLA E O MUNDO
EDUCADOR: Tércio Crisótomo.
ALUNO: Maylon Anderson Pinheiro da Silva
Série Info Tarde 2012 I Fase

ENTREVISTA Nº: 015/2012

ENTREVISTADO:

NOME: JOÃO DA CRUZ DANTAS
NOME DA MÃE: Antônia dos anjos
NOME DO PAI: Carlos Moreira Dantas
BAIRRO: Santa Terezinha - RUA: TV: João Batista  Nº: 1105
CIDADE: SANTA IZABEL- PA   -   FONE: 9258-5879
ESCOLA: Na base aérea             IDADE: 72 ANOS
Ele morava em igarapé-açu onde trabalhava com seus pais na roça e com lavoura, foi quando ele conheceu sua 1º esposa a qual lhe deu 5 filhos é mais 1  que ela já tinha, mais passou a criar os 6 filhos (4 mulheres e 2 homens).
Ele ganhou uma casa pra morar e se tornou um caseiro de lá, no povoado chamado Pantoja, a onde eles se tornaram nato a igreja e cuidou de tudo lá como se fosse seu passou a ser criador de gados e teve pequenas criações de porcos e galinhas se pois foi obrigado a sair de lá porque o dono de lá vendeu e logo ele comprou a sua casa e foi lá que eles dois se separaram ela ficou lá com seus filhos e ele foi morar em Santa Izabel – PARÀ uma cidade que para ele era muito boa de se viver tudo era tranquilo menos poluição mais segurança e menos crimes, mais assim mesmo continua pra ele uma cidade maravilhosa cheias de campos e muitos igarapés.
Ali ele conheceu uma, outra mulher e tornou-se sua esposa e com ela teve mais 3 filhos, e morou em Santa Izabel, e depois de sua separação com sua primeira esposa ela veio a falecer e os seus filhos se espalharam 3 moram em Marituba, 2 em Igarapé-açu e 1 em Santa Izabel do Pará e até hoje ele está  morando em STº Izebel com a sua esposa e os 3 filhos e 1 netinha e pretende ficar nesta cidade até a sua partida para o céu. 
Esta é a historia de seu João da cruz Dantas um senhor que gosta de conversar com as pessoas.  (Quer que sua historia seja publicada.)
ALUNO: Maylon Anderson Pinheiro da Silva
Série Info Tarde 2012 I Fase





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A HISTÓRIA ORAL QUE BROTA DA PERIFERIA PARA A ESCOLA E O MUNDO
EDUCADOR: Tércio Crisótomo.


ENTREVISTA Nº: 016/2012

ENTREVISTADO:
NOME: Candida Dionizio Da Silva                                                                                                                                    IDADE: 53anos                                                                                                                                                                         ENDEREÇO: Rua- Valfredo Bonalti Da Cunha nº:1081                                
                                      HISTORIA DE VIDA         
Ela nasceu em Santa Ana – Bujarú  la era muito lindo mas agora só tem traficante,teve 9 mas vivo somente 5,ela gosta de ir a igreja ,de andar e também de limpar a casa,ela mora em Santa Izabel desde de 2001,quando ela chegou aqui era horrível,mas agora esta melhor,ela mora com 4 malas sem alça,na juventude ela era nocega ia muito pra festa e dançava muito, ela é cambista, não teve tempo pra estuda, estudou só até a 4º serie tinha que trabalhar na roça e e em casa de família,la não tinha escola ela estudava na casa da professora Mariza, ela não é aponsentada.

ALUNA:Brena Da Silva Tavares       
TURMA: Inte. Info. 2012                                                                  
TURNO: Tarde

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A HISTÓRIA ORAL QUE BROTA DA PERIFERIA PARA A ESCOLA E O MUNDO
EDUCADOR: Tércio Crisótomo.


ENTREVISTA Nº: 017/2012

ENTREVISTADO:

Nome completo: Francisca Cardoso da Hungria
Endereço: travessa rosa cruz 1171 – cc4 267.560
Bairro: jardim mirai
Como a senhora chegou à Santa Izabel do Pará?
Nasci aqui mesmo no bairro da santa Lúcia dois, quando eu morava lá era só mato agora já tem muitas casas, mais não moro mais lá.
Tive duas filhas antes de mim casa. Casei com 15 anos tive minha primeira filha com meu marido com 16 anos. Vivemo-nos juntos 20 anos tivemos seis filhos, mais ele faleceu com 42 anos. Algum tempo depois fui mora em Concórdia do Pará. Levando algun dos meus dos meus filhos e meus netos.
Morei oito anos em Concórdia, mais volte para minha cidade natal, mais meus filhos e meus netos não voltaram comigo porque já tinham sua própria família.
Ai foi compra uma casa no jardim mirai onde moro com meu marido moro junto com ele faz dois anos. Tenho muito orgulho da minha filha mais nova que com muito esforço termino seus estudos, e agora mora em Goiânia com meu neto mais velho.

ALUNO: WILLIAMIS DA HUNGRIA LYRA
CURSO: INTEGRADO INFORMATICA 2012 TARDE

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A HISTÓRIA ORAL QUE BROTA DA PERIFERIA PARA A ESCOLA E O MUNDO
EDUCADOR: Tércio Crisótomo.

Entrevista com o idoso
ENTREVISTA Nº: 018/2012

ENTREVISTADO:

Nome: Enevana Lúcia marques negrão
Nasceu: 21/05/53
Cidade natal: maracanã
Nome dos pais.
Pai: Pedro dos santos negrão
Mãe: Ana marques de Sá
Estudou até: segundo ano do magistério
Com que idade você chego em santa Izabel: com 15 anos de idade
E como foi a vida na cidade? : foi de pouco lazer, o que eu fazia mais era trabalhando muito na casa de meu tio e estudando, mas nunca tirei o meu segundo grau completo, sempre gostei de ir a missa aos domingos e gostava de fica sentada no coreto que tinha na frente da igreja
Como era a cidade na época que você chegou? : era melhor Do que é hoje em dia, não se falava em assalto, morte trafico de drogas. As famílias se sentavam na frente de suas casas para conversa até 11; 00 hora da noite sem nenhum problema.
Como foi a vida na cidade onde nasceu? : sempre trabalhando ajudando a criar os meus irmãos e estudando e quase nem tinha tempo parar o lazer.
Qual foi sua primeira dificuldade que teve que enfrentar? : foi quando minha tia deu a luz a sua ultima filha, ai eu fiquei alterada porque era muita responsabilidade pra mim, porque era eu que cuidava dos filhos dela, eu não tinha quase tempo pra aproveitar minha vida. e também para meus trabalhos escolares  , mais eu sempre dava um jeito de fazê-los .
O que você gostava mais de faze na adolescência? E uque você mais gosta de fazer hoje em dia? : passear e viajar sempre quando posso, e continuo gostando do mesmo jeito.
O que você mais admirava em santa Izabel do PA? :  no tempo da copa , em que tinha um alto falante na frente da igreja que transmitia o jogo da seleção para todos os ouvintes que ali estavam e depois , nos íamos festejar era todos gritando de alegria coma vitoria , e era um festejo sem bebidas alcoólicas. Era um festejo maravilhoso.
Entrevistador:  Yago Barreto costa INTEGRADO INFORMATICA 2010


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A HISTÓRIA ORAL QUE BROTA DA PERIFERIA PARA A ESCOLA E O MUNDO
EDUCADOR: Tércio Crisótomo.

ALUNA: ELIZABETH SABRINA GUEDES SANTOS
I FASE INTEGRADO/INFORMÁTICA/TARDE 2012

ENTREVISTA Nº: 019/2012

ENTREVISTADO:Benedita Araújo da Silva


Entrevista Feita Por: Elizabeth Sabrina Guedes santos
Entrevistada
Nome: Benedita Araújo da Silva
Nome do pai: Miguel José dos Santos
Nome da mãe: Zurmira Araújo da silva
Rua: Denise Simão n
º299   Telefone:88892152
Bairro: Jardim Florestal

Nasci na cidade de Abaetetuba em 1949, onde naquele tem as ruas eram estreitas era muito atrasado, havia poucas casas.
Tentei estudar mas não fui adiante pois precisava trabalhar para ajudar a minha  família, trabalhava lavando roupas com minha  prima.
Vim de barco até Belém, de carro até Santa Izabel, onde moro até hoje.
Cheguei em Santa Izabel em 1974 com 24 anos de idade, vim com meu  pai, minha madrasta, meu marido e meu filho que estava com 1 ano e 8 meses de idade, quando cheguei fui morar em uma fazenda na Maravilha e trabalhei muito tempo cortando cana. Meu pai e meu marido trabalhavam em um engenho, de onde saia o sustento de sua família.
Depois morei na Santa Lúcia onde  me deixei de meu esposo, e comecei a trabalhar como empregada domestica , passando vários anos meu filho arrumou esposa e me deram três netos.
Sempre morei com meu filho, ajudei  a criar meus  netos, até que meu filho se separou da esposa. Eu criei meus netos como se fossem meus  filhos. Passando muitos anos me mudei para o Florestal onde moro até hoje. Lá meu  filho me deu mas uma linda  neta. ,
Gosto de passar meu tempo costurando, hoje vivo de minha  aposentadoria, pois já não  saio mas de casa sozinha devido ter acontecido várias coisa em minha saúde, depois descobri que estava doente, mas com o apoio de minha  família e não desanimo pois sigo a vida  colocando Deus acima de tudo.

 Quero que minha história seja publicada na internet.

  
A ENTREVISTADA CHAMA-SE: MARIA DAS GRAÇAS DO NASCIMENTO LEAL
IDADE :58 ANOS
MORA  NO BAIRRO DO JURUNAS EM SANTA IZABEL DO PARÁ
ENDEREÇO: AV Dº LAURO SODRE NUMERO 1642
NUMERO PARA CONTATO: 88486839
Se os jovens de hoje reclamam que a vida esta difícil é porque não conhecem a dificuldade do passado sem internet, celulares, central de ar, veículos modernos e coisas desse tipo que facilitam as nossas vidas:
Minha infância não foi nada fácil, não tinha tempo para brincar feito uma criança normal, meus pais eram humildes, e eu tinha que ajudar nas tarefas de casa e também na pequena roça que meus pais possuíam, meu pai era pedreiro, mas quase que não tinha trabalho, pois poucas casas de alvenarias existiam, já que as casas eram de barro (taipas) e algumas cobertas de palhas. Antigamente não existiam máquinas de lavar roupas, e o único jeito era pegar a nossas roupas e levar para lavar nos igarapés que por lar havia e buscar água nas cacimbas com potes feito de barro a mão.
Energia elétrica quase que não existia, pois as usina que existiam eram com geradores a óleo e tinham hora certa para os pequenos comercio e lares obterem funcionamento com esta energia, pois 21:00  eram desligados os geradores. E praticamente a cidade morria, pois a mesma virava uma cidade fantasma, já que todos se recolhiam para seus lares para dormirem cedo e acordar no dia seguinte:
Ao levantar tinha-mos  que fazer fogo a lenha para cozinhar os alimentos do dia que comprávamos nas  tabernas dos arredores.
Nem tudo era ruim, lembro das viagens de trem feito a fumaça e não tão confortáveis os caminhos chamados de pau- de- arara.
O progresso veio, junto com a tecnologia e tudo mudou. Mas tenho saudade daquela vida de antigamente onde as condições eram precárias, mas tínhamos que lutar para conseguir algo bem melhor.
ALUNA: LAYNE LEAL
INF. 2011 MANHÃ
   A minha   adolescência   foi  um  pouco   sofrida  por que   meus   pais se separameu  minhas
Irmãs  fomos  mora com  estranhos   para  sobreviver   trabalhando  como doméstico   daí eu
Conheci  o  homem  que  hoje  é meu   marido  chegamos  na  cidade   de  santa  Izabel   dia   18   
 De  dezembro  de   1997  não  tinha  nada  apenas  o  nosso  filho  que  tinha  só  1 ano  e 8
Mês   de  idade  formos   morar  na casa  da minha  mãe   dos  primeiros  dias   foi  muito bom
Mais  depois  veio  as  lutas  as  dificuldades  as  humilhações  meu   marido   começou  fazer 
Bicos  para   sustento  pelo  menos  o  nosso   filho  mais eu  nunca  perde  as  esperanças  em  
Deus  e  quando  foi   em  janeiro  de 1998  Deus  deu  meu  marido  2 emprego  um foi  numa 
Granja  de  codorna  e o  outro  foi  a gerente  da  granja  perguntou  se  ele  tinha onde mora 
Com  a família dele.
E  ele  disse  que  não , ai ela disse  você está  vendo  este  sitio aqui e de um tenente  que  
Mora  em  Belém  eles  estão   precisando  de  caseiro  você  aceita  vir mora  aqui com  a sua 
Família ,eu  ligo agora  pra ele .e  meu  marido não  pensou  duas  vez  mando  que  ela liga se .
E  logo  chegou  a esposa  do  tenente  quando   ela   viu  meu  marido  parecia  que  ela    já  
Conhecia  a muito  anos  tudo  fio  de Deus  passamos  mora  lá  no sitio  deles  passamos 5
Anos   morando no sitio deles .depois  eles   venderam  nos  ajudara  compra  uma  casa  pra   
Nos  e  ate  hoje  eles  nos  ajuda . E nos só temos  agradece  a Deus . 

Entrevistado
Nome:  Francisca  Sildene    Araujo  Fernandes
Pai:Jose monta Fernandes
Mãe: Maria de Fátima  Araujo

Aluno: Énderson  Fernandes dos reis
Serie:integra  2012  informática/tarde
























A HISTÓRIA ORAL QUE BROTA DA PERIFERIA PARA A ESCOLA E O MUNDO
EDUCADOR: Tércio Crisótomo.
ALUNA: MARILETE COIMBRA DA COSTA
CURSO: SUBSEQUENTE MEIO AMBIENTE 2012 TARDE
           
ENTREVISTA Nº: 001/2012

ENTREVISTADA: MARIA ELZA COIMBRA DA SILVA

Maria Elza nasceu a 06 de julho de 1959.teve uma infância muito difícil,de família pobre aos dez anos de idade já trabalhava e por isso parou de estudar.
aos treze anos teve a primeira filha e aos dezesseis se casou.segundo a dona Elza isso aconteceu por ter pouco conhecimento e pela falta de dialogo com a mãe que não a instruiu para a vida
Maria Elza nasceu na vila de Igarapé grande município de capitão poço,é filha de Leonilda Coimbra da silva e Antonio Esmerindo Coimbra da costa ,porem no seu registro não consta o nome de seu pai,pois não foi registrada logo quando nasceu, e segundo ela quando resolveu se registrar não deu para seu pai comparecer ao cartório.
ela reside a mais de quinze anos neste município ,cidade em que fora registrada no dia quartoze de maio de 1997 .
por não ter estudo e por morar no interior sempre trabalhou na roça ,e desde os dez anos de idade se considera agricultora.
ela teve dez filhos sendo sete homens e três mulheres e atualmente esta com dezenove netos.tem uma ótima relação com todos os filhos e netos.ha mais de dez anos dona Elza esta separada.é da religião católica, mas pouco frequenta a igreja.
dentre as varias coisas que gosta de fazer estão trabalhar , passear e conversar com os amigos,assim como curtir a família.
a mensagem que ela deixou aos jovens foi:"estudem para ser alguém na vida",pois embora seja feliz com a vida que tem dona Elza disse que a falta do conhecimento dificultou muito na sua vida.
no final da entrevista ela declarou que aceita que sua historia seja publicada,pois embora não se envergonhe da sua historia não quer que outras pessoas sigam seu modelo como diz aquele velho ditado "faça o que eu digo ,mas não faça o que faço.










A HISTÓRIA ORAL QUE BROTA DA PERIFERIA PARA A ESCOLA E O MUNDO
EDUCADOR: Tércio Crisótomo.
ALUNA: ADRIANA DA SILVA AMOÊDO
CURSO: INTEGRADO INFORMATICA 2011
           
ENTREVISTA Nº: 001/2012

ENTREVISTADA: MARIA DE FÁTIMA MACHADO DA SILVA

FILHA DE ANTÔNIO ALBUQUERQUE MACHADO E MARIA FERREIRA DOS REIS, NASCI NA ILÇHA DO MARAJÓ EM 13 DE JULHO DE 1955. EU TENHO 7 IRMÃOS, 3 MULHERES E 4 HOMENS. QUANDO PEQUENA AINDA BÊBE NOS MUDAMOS PARA ILHA GRANDE QUE FICA PERTO DE BELÉM, DEPOIS FOMOS PARA O MOCAJUBA QUE FICA NO BUJARÚ, ONDE EU PASSEI A MAIOR PARTE DA MINHA INFÂNCIA. EU E MEUS IRMÃOS ESTUDAMOS POUCO, CURSEI ATÉ A 2º SERIE DO ENSINO FUNDAMENTAL, MAS NÃO FOI POR FALTA DE INTERESSE ESIM POR FALTA DE CONDIÇÕES DE IR PARA ESCOLA, PORQUE FICAVA MUITO LONGE.HOJE É TUDO MAIS FÁCIO, TEM ÔNIBUS E BARCO ESCOLAR, SÓ NÃO ESTUDA QUEM NÃO QUER . SE EU TIVESSE A OPORTUNIDADE DE ESTUDAR E ME FÓRMA EU QUERIA SER VETERINÁRIA, PORQUE EU AMO CUIDAR DE ANIMAIS, HOJE EU TENHO CACHORRO, GALINHA PORCO E PICÓTE, E QUANDO ESTÃO DOENTES EU DEDICO A MAIOR PARTE DO MEU DIA PRA CUIDAR DELES, O MEU MARIDO É QUE RECLAMA  QUE EU CUIDO MAIS DOS MEUS BICHINHOS DO QUE DELE.
EM 29 DE DEZEMBRO DE 1973, COM 18 ANOS EU ME CASEI COM MANOEL NATIVIDADE DA SILVA, CASEI DE VÉU E GRINAUDA O SONHO DE TODA MULHER, FOI UMA FESTA LINDA. TIVEMOS 9 FILHOS, 6 MULHERES 3 HOMENS.MORO NA FÓZ DO JUNDIAÍ EM SANTA ISABEL DO PARÁ, SOU RIBEIRINHA E NÃ TENHO VERGONHA DISSO.TRABALHAMOS MUITO E CRIAMOS NOSSOS FILHOS COM MUITO SACRIFICIO E AMOR, GRAÇAS A DEUS NEM HUM É LADRÃO OU USUÁRIO DE DROGAS, FIZEMOS DE TUDO PARA DA UMA BOA EDUCAÇÃO PARA ELES.
NEM TUDO NA VIDA É SÓ ALEGRIA, TIVEMOS TABÉM MOMENTOS DE TRISTEZA, E UM DELES FOI QUANDO NOSSO FILHO MAIS NOVO DOS HOMENS FOI MORDIDO POR UMA COBRA, E TIVERAM QUE CORTA A PERNA DELE ERA ISSO OU ELE MORRIA. FOI DIFÍCIO MAIS TODOS NÓS SUPERAMOS, PRINCIPALMENTE ELE, HOJE ELE TEM UMA VIDA NORMAL COMO TODO MUNDO.
EU TAMBÉM TENHO UMA FILHA ESPECIAL É A ALEGRIA DA NOSSA VIDA. HOJE ESTOU COM 57 ANOS E AINDA VIVO COM MEU ESPOSO E NESSE ANO VAMOS FAZER 39 ANOS DE CASADOS, E NOS 40 SE DEUS PERMITI VAMOS DAR UMA FESTA PARA COMEMORAR. MEUS FILHOS MEDERAM 22 LINDOS NETOS INFELIZMENTE 2 FALECERAM. EU FICO TÃO FELIZ QUANDO A FAMILIA TODA ESTÁ REUNIDA VIRA UMA BAGUNÇA SÓ.
EU E MEU ESPOSO SOMOS AGRITORES E CULTIVAMOS AÇAÍ É DE ONDE TIRAMOS A MAIOR PARTE DE NOSSA RENDA. ESSE ANO EU ME APOSENTEI, MAS NO MELHOR EU AINDA NÃO PEGUEI QUE É NO DINHEIRO, MAS UMA HORA ELE SAI.
MORO COM MEU ESPOSO MINHA FILHA MAIS NOVA E MINHA NETA ADRIANA O RESTO DOS MEUS FILHOS TODOS JÁ TEM SUAS FMILIAS.
SOU FELIZ GRAÇAS A DEUS.







A HISTÓRIA ORAL QUE BROTA DA PERIFERIA PARA A ESCOLA E O MUNDO
EDUCADOR: Tércio Crisótomo.
ALUNO: MAURO GOMES DA SILVA
CURSO: INTEGRADO INFORMATICA 2011-TARDE
           
ENTREVISTA Nº: 001/2012

ENTREVISTADA:ROSILDA CRUZ DE OLIVEIRA GOMES

Dona Rosilda morava na colônia de Bujaru, veio para santa Izabel no dia 28 de dezembro em 1986. Quando dona Rosilda veio para santa Izabel. o bairro aonde ela veio para mora era só mato, não tinha luz, e nem policiamento no bairro. Ela chegou em santa Izabel não existia mais a estrada onde pesava os trens.
Já e existia o mercado velho a granja piu, e onde hoje é o frango americano era a antiga belibeu, não tinha posto de saúde. Sua infância foi boa do lado dos seus pais mais depois veio a triste e dolorosa morte de seus pais. Parou de estudar na 5º do ensino fundamental.
O bairro onde mora hoje mudou do antigo. A pista está asfaltada e o bairro tá mais calmo e sem brigas.Ela fala ainda do prefeito de Santa Izabel Mário Kato que ampliou a educação colocando boas escolas.Ela está muito FELIZ hoje por morar em Santa Izabel e bairro novo


















A HISTÓRIA ORAL QUE BROTA DA PERIFERIA PARA A ESCOLA E O MUNDO
EDUCADOR: Tércio Crisótomo.
ALUNA:DANIELE SIQUEIRA PIRES
CURSO: INTEGRADO INFORMATICA 2012-TARDE

ENTREVISTA Nº: 001/2012

ENTREVISTADO:FLORENTINO PIMENTEL NETO

bom eu nasci na cidade de Benevides,quando eu cheguei eu aqui em santa Isabel eu tinha oito anos aqui era muito feio tinha poucas casas mato pra todo lado,onde eu morava e não tinha televisão e nem essa coisas de tecnologia  que existem  hoje em dia por que não tinha energia elétrica e também por que meus pais não tinha condição de compra..então não tinha muita coisa pra mim faze,eu tinha muitos amigos e todas as tarde eu ia tomar banho no igarapé e joga uma bola.quando eu tinha 20 anos eu conheci a mulher da minha vida e com ela eu me casei e teve uma filha ao qual tanto amo..pouco tempo depois minha mulher morreu e eu teve que dar a milha filha pra mãe dela criar por que eu não tinha tempo pois trabalhavam muito..eu foi embora de santa Isabel morei em vários lugares e pedir o contato com minha família  fiquei andado se rumor..ate que um dia eu encontrei casal que se chama orlando e socorro que eu comecei a considera como minha família.. Eles lutaram muito por mim, com ele eu viajei por estado do maranhão chegado La eles tiraram meu documento, pois tinha sido queimado em um incêndio. Depois nos viemos embora pra santa Isabel e por incrível que pareça depois de 20 anos eu localizei minha família e vi a minha filha e descobri que eu tenho um neto que hoje tem 13 anos... Hoje eu me sinto muito feliz, pois sou bem de saúde tenho uma família incrível eu agradeço a DEUS por te colocado o seu ORLANDO e a dona SOCORRO em minha vida....







A HISTÓRIA ORAL QUE BROTA DA PERIFERIA PARA A ESCOLA E O MUNDO
EDUCADOR: Tércio Crisótomo.
ALUNA:dhuliane carneiro araujo
CURSO: INTEGRADO INFORMATICA 2012-TARDE

ENTREVISTA Nº: 001/2012

ENTREVISTADO:tevado batista santos

  Tevado batista santo nasceu no maranhão ,aos 35 anos resolvel conhecer o estado do Pará, chegando no Pará, morou na cidade de santa Izabel, trabalhando como motorista de caminhão, foi asidentado teve o corpo queimado que o levou a perde parte do movimentodos menbros lutou na justiça para receber sua aponsentadoria levou 14 anos e 9 meses mas conseguir. Tenho dois filhos uma menina e um menino me casei e já me acostumei aqui quero volta para o maranhão não para fica mas para rever os amigos .
A HISTÓRIA ORAL QUE BROTA DA PERIFERIA PARA A ESCOLA E O MUNDO
EDUCADOR: Tércio Crisótomo.
ALUNO:ÉDERSON FERNANDES DOS REIS
CURSO: INTEGRADO INFORMATICA 2012-TARDE

ENTREVISTA Nº: 001/2012

ENTREVISTADO: FRANCISCA SILDENE ARAUJO FERNANDES

A minha adolescência   foi  um  pouco   sofrida  por que   meus   pais se separaram   minhas Irmãs  fomos  mora com  estranhos   para  sobreviver   trabalhando  como doméstico   daí eu Conheci  o  homem  que  hoje  é meu   marido  chegamos  na  cidade   de  santa  Izabel   dia   18   De  dezembro  de   1997  não  tinha  nada  apenas  o  nosso  filho  que  tinha  só  1 ano  e 8 Mês   de  idade  formos   morar  na casa  da minha  mãe   dos  primeiros  dias   foi  muito bom Mais  depois  veio  as  lutas  as  dificuldades  as  humilhações  meu   marido   começou  fazer  Bicos  para   sustento  pelo  menos  o  nosso   filho  mais eu  nunca  perde  as  esperanças  em Deus  e  quando  foi   em  janeiro  de 1998  Deus  deu  meu  marido  2 emprego  um foi  numa  Granja  de  codorna  e o  outro  foi  a gerente  da  granja  perguntou  se  ele  tinha onde mora Com  a família dele.
Eele  disse  que  não , ai ela disse  você está  vendo  este  sitio aqui e de um tenente  que   Mora  em  Belém  eles  estão   precisando  de  caseiro  você  aceita  vir mora  aqui com  a sua Família ,eu  ligo agora  pra ele .e  meu  marido não  pensou  duas  vez  mando  que  ela liga se . Elogo  chegou  a esposa  do  tenente  quando  ela   viu  meu  marido  parecia  que  ela    jáConhecia  a muito  anos  tudo  fio  de Deus  passamos  mora  lá  no sitio  deles  passamos 5 Anos   morando no sitio deles .depois  eles   venderam  nos  ajudara  compra  uma  casa  pra  Nos  e  ate  hoje  eles  nos  ajuda . E nos só temos agradece a Deus.




A HISTÓRIA ORAL QUE BROTA DA PERIFERIA PARA A ESCOLA E O MUNDO
EDUCADOR: Tércio Crisótomo.
ALUNO:LINDEBERGUE GOMES DE OLIVEIRA JUNIOR
CURSO: INTEGRADO INFORMATICA 2010-MANHÃ

ENTREVISTA Nº: 001/2012

ENTREVISTADO: lindebergue gomes de oliveira
Nasci no dia 1º de julho de 1935 no município de santa Barbara do Pará e mudei para santa Izabel do Pará passando a residir no bairro do conjunto Raimundo Cesar Gaspar
E logo em seguida no bairro santa Lucia 1. tenho dois filhos do meu  atual casamento
Abandonei os estudos ainda cedo mas sempre trabalhei para conseguir o meu sustento eu da minha família atualmente estou aposentado e em boa instabilidade econômica mas nem sempre foi assim já passei por varias dificuldades mas graças a deus consegui superar todas elas  e essa coisas passo para meus filhos para que eles prossigam nos estudos tenho uma filha que já terminou o ensino médio e esta cursando o curso de meio ambiente e tenho um filho fazendo um curso técnico de informática  e tenho também um filho de outro casamento que já esta formado a já tem trabalho. Felizmente nuca me envolvi com bebidas e drogas e desde o ano de 2006 faço parte da igreja quadrangular do reino de deus. Logo na minha vinda para santa Izabel do Pará passei por muitas dificuldades tendo  que morar em casa alugada mas atualmente tenho minha casa própria. Também faço parte do conselho escolar da instituição que meu filho estuda tenho também duas vilas de quarto que me ajudam bastante economicamente.estou com 75 anos e para min ainda sinto que tenho muitas para realizar e tenho muita força de vontade para ir atrás dos meus objetivos.


A HISTÓRIA ORAL QUE BROTA DA PERIFERIA PARA A ESCOLA E O MUNDO
EDUCADOR: Tércio Crisótomo.
ALUNA:LUCIAN ELAN DA SILVA RAIOL

ENTREVISTA Nº: 001/2012

ENTREVISTADO:MARINA CAVALCANTE PEREIRA

ENTREVISTA (1)
1)pergunta
qual seu nome?
reposta marina cavalcante pereira
2 )pergunta
qual o nome de seu pai
reposta artur cavalcante
3)pergunta:
quantos anos você tem?
reposta tenho 87 anos
4)pergunta
qual o nome de sua mãe?
reposta maria ferreira de lima
5)pergunta:
onde você nasceu?
reposta nasci numa colonia perto da antiga estrada de ferro
6)como era sua casa?

reposta  minha casa era de barro
7)pergunta:
como era o local?
reposta o local era simples todas as casas eram de barro a mioria dos vizinhos eram parentes
8)pergunta:
como se aposentou?
reposta me aposentei cedo eu era dona de casa o tempo passou quando vi já tinha chegado o tempo de me aposentar
9)pergunta:
o que você gosta de fazer?
reposta antes gostava de capinar no roçado
10)pergunta:
que escola você estudou?
reposta estudei no silvio nascimento
11)pergunta:
você teve filhos quantos?
reposta sim tive filhos tive treis e um de criaçao
12)pergunta:
qual seu endereço?
reposta moro na rua joão brito do nascimento
na casa 1358 no bairo novo
13)pergunta:
posso publicar sua historia de vida?
reposta sim sem problema
14)pergunta:
qual sua historia de vida?
reposta minha historia e muito simples eu nasci em santa izabel e morei com a minha avó por parte de mãe resumindo cresi e me apaixonei por
meu falecido marido que morreu de derrame cerebral depois fiquei em casa com meus filhos
recebendo a pensao que ele deixou . e hoje estou um pouco doente tive tres derrames e não consigo andar sozinha apenas com ajuda de minha filha querendo sair sem poder mais estou feliz por esta viva







A HISTÓRIA ORAL QUE BROTA DA PERIFERIA PARA A ESCOLA E O MUNDO
EDUCADOR: Tércio Crisótomo.
ALUNO:ELIZABETH SABRINA GUEDES SANTOS
ENTREVISTA Nº: 001/2012
ENTREVISTADO:BENEDITA ARAÚJO DA SILVA

Nasci na cidade de Abaetetuba em 1949, onde naquele tem as ruas eram estreitas era muito atrasado, havia poucas casas.
Tentei estudar mas não fui adiante pois precisava trabalhar para ajudar a minha  família, trabalhava lavando roupas com minha  prima.
Vim de barco até Belém, de carro até Santa Izabel, onde moro até hoje.
Chegueiem Santa Izabel em 1974 com 24 anos de idade, vim com meu  pai, minha madrasta, meu marido e meu filho que estava com 1 ano e 8 meses de idade, quando cheguei fui morar em uma fazenda na Maravilha e trabalhei muito tempo cortando cana.Meu pai e meu marido trabalhavam em um engenho, de onde saia o sustento de sua família.
Depois morei na Santa Lúcia ondeme deixei de meu esposo, e comecei a trabalhar como empregada domestica , passando vários anos meu filho arrumou esposa e me deram três netos.
Sempre morei com meu filho, ajudeia criar meus  netos, até que meu filho se separou da esposa. Eu criei meus netos como se fossem meusfilhos. Passando muitos anos me mudei para o Florestal onde moro até hoje. Lá meufilho me deu mas uma linda  neta. ,
Gosto de passar meu tempo costurando, hoje vivo de minhaaposentadoria, pois já não  saio mas de casa sozinha devido ter acontecido várias coisa em minha saúde, depois descobri que estava doente, mas com o apoio de minha  família e não desanimo pois sigo a vida  colocando Deus acima de tudo.
A HISTÓRIA ORAL QUE BROTA DA PERIFERIA PARA A ESCOLA E O MUNDO
EDUCADOR: Tércio Crisótomo.
ALUNO:EDSON C. PANTOJA MORAES
CURSO: INTEGRADO INFORMATICA 2011-MANHÃ
ENTREVISTA Nº: 001/2012
ENTREVISTADO:RAIMUNDA FÁTIMA MONTEIRO POÇA

Sua Trajetória de vida profissional teve inicio aos 19 anos, dando aula para o supletivo em Muaná quando tinha apenas ginasial-normal, porque na época era estudo Maximo  do lugar. Com 25 anos concluiu um ponto de pedras o curso de magistério e ingressou como professora primaria e ganhava na época 80% do salário mínimo e era capaz de sustenta-se juntamente com um irmão e um filho de 2 anos, quando a mesma completa 28 anos de idade. Aos 30 anos de idade prestou vestibular na UFPA e cursou ate 1985 o curso de letras e artes,nesse período  sua vida passou por inúmeras  dificuldades de ás vezes não poder ir assistir as aulas por falta  de dinheiro para ônibus, outras a  ter que dividir um prato de vatapá para não ficar com fome até à noite. Porém após 2anos de estudo as coisas começaram a melhorar foi lhe arranjada uma autorização para lecionar 5ª série a 8ª série num colégio de ensino fundamental e ai sua vida foi se ampliando tanto nos conhecimentos acadêmicos, quanto nas experiências de vidas, procurou sempre estar atenta aos avanços educacionais, profissionais e tecnológicas e com isso sua formação profissional lhe gratificou por ter tido centenas de crianças e jovens , que muitas das vezes chegavam até querer imitá-la na maneira de maneira de ser , corajosa ,determinada,colaboradora e muito responsável em todos os seus atos.
 Hoje aos 58 anos aposentada há 8 anos é voluntária numa creche na vila de espírito santo do Tauá, é coordenadora de um grupo de convivência da 3ª idade na mesma localidade, onde desenvolveu ainda alguns projetos sociais e educacionais, por se achar que ainda tem muito para contribuir com o desenvolvimento educacional que anda tão ‘doente’ nestes últimos tempos.











A HISTÓRIA ORAL QUE BROTA DA PERIFERIA PARA A ESCOLA E O MUNDO
EDUCADOR: Tércio Crisótomo.
ALUNO:AMANDA CAROLINA DOS REIS SANTOS
CURSO: INTEGRADO INFORMATICA 2011-MANHÃ
ENTREVISTA Nº: 001/2012
ENTREVISTADO:JOÃO GAIA
Bom eu vou contar a historia do meu avô (materno) ele se chama João Gaia eu resolvi fala sobre a vida dele porque eu acho o passado dele muito engraçada pelo fato dele ter morado em muitos lugares. Ele nasceu no dia 15 de maio de 1949 seus pais se chamava Ramiro Reis da Silva e Florência Gaias dos Reis ele viveu ate seu 10 anos de idade e enquanto morou lá estudou na escola Vicente Meirelles e depois ele se mudou de lá e foi mora na cidade decastanhal naquele época ele andava muito de barco eles permaneceram lá ate os seus 26 anos de idade quando se casou pela primeira e única vez com a minha vó Inês Benicio dos reis que hoje infelizmente é falecida logo fora mora em Belém e tiveram 10 filhos depois foram morar e foram morar de tapajós onde eles permaneceram por lá por muito anos e depois eles foram morar na vila sapucaia e a minha avó adoeceu e por isso eles vieram morar aqui e o meu avô adoeceu  também , nesta fase foi muito difícil para a minha família pois dois estavam doente, mas sempre foram unidos . Depois de alguns meses quando o meu avô estava se recuperando  a minha avó faleceu, e isso abalou muito a minha família e principalmente , mas até hoje ele está aqui para contar a sua história .”


A HISTÓRIA ORAL QUE BROTA DA PERIFERIA PARA A ESCOLA E O MUNDO
EDUCADOR: Tércio Crisótomo.
ALUNO(a):DÉBORA DOS SANTOS DA HUNGRIA
CURSO: INTEGRADO INFORMATICA 2011-MANHÃ
ENTREVISTA Nº: 001/2012
ENTREVISTADO(a): IZABIRA CRUZ DO ROSÁRIO
Izabira Cruz do Rosário tenho 77 amos e nasce  em 14 de julho em igarapé a sul  e só filha de Deolinda da silva cruz e de cleiossomar da silva cruz .
Eu  morava em igarapé a sul foi quando a minha  madrinha resolve vim embora para a vila de Jundiaí  e eu  vim  junto e a minha  viagem foi ótima e tranqüila eu  vem para Jundiaí de barco por que não avia transporte terrestre
Naquela época a vila de Jundiaí era sem energia sem água encanada e  tinha que pegar água em uma cacimba e a rua não era asfaltada  não avia escola, praça, unidade de salde transporte para transporta  os produtos  para a cidades
E a minha sobrevivência era da extração da farinha e da colheita do açaí e da seringa e assim eu sobrevivia com muitas dificuldades mais com passar do tempo o progresso foi chegando e ais coisa foram melhorando hoje temos energia, água encanada,escolas ,praça ,unidade de saúde ,transportes e as ruas foram asfaltadas.
Em uma festa eu conheci o Sandoval que com 30 amos nos se casamos e tivemos 7 filhos não faço nem uma atividade física eu não tenho profição só aposentada
E aconteceu uma fatalidade a morte dos meus pais e do meu marido que me causo uma grande tristeza por eles serem os seus grandes amigos e por serem os meus grandes amor .eu aceito que seja publicado.
A HISTÓRIA ORAL QUE BROTA DA PERIFERIA PARA A ESCOLA E O MUNDO
EDUCADOR: Tércio Crisótomo.
ALUNO(a):LAYNE LEAL
CURSO: INTEGRADO INFORMATICA 2011-MANHÃ
ENTREVISTA Nº: 001/2012
ENTREVISTADO(a):MARIA DAS GRAÇAS  DO NASCIMENTO LEAL
Se os jovens de hoje reclamam que a vida esta difícil é porque não conhecem a dificuldade do passado sem internet, celulares, central de ar, veículos modernos e coisas desse tipo que facilitam as nossas vidas:
Minha infância não foi nada fácil, não tinha tempo para brincar feito uma criança normal, meus pais eram humildes, e eu tinha que ajudar nas tarefas de casa e também na pequena roça que meus pais possuíam, meu pai era pedreiro, mas quase que não tinha trabalho, pois poucas casas de alvenarias existiam, já que as casas eram de barro (taipas) e algumas cobertas de palhas. Antigamente não existiam máquinas de lavar roupas, e o único jeito era pegar a nossas roupas e levar para lavar nos igarapés que por lar havia e buscar água nas cacimbas com potes feito de barro a mão.
Energia elétrica quase que não existia, pois as usina que existiam eram com geradores a óleo e tinham hora certa para os pequenos comercio e lares obterem funcionamento com esta energia, pois 21:00  eram desligados os geradores. E praticamente a cidade morria, pois a mesma virava uma cidade fantasma, já que todos se recolhiam para seus lares para dormirem cedo e acordar no dia seguinte:
Ao levantar tinha-mos  que fazer fogo a lenha para cozinhar os alimentos do dia que comprávamos nas  tabernas dos arredores.
Nem tudo era ruim, lembro das viagens de trem feito a fumaça e não tão confortáveis os caminhos chamados de pau- de- arara.
O progresso veio, junto com a tecnologia e tudo mudou. Mas tenho saudade daquela vida de antigamente onde as condições eram precárias, mas tínhamos que lutar para conseguir algo bem melhor.



A HISTÓRIA ORAL QUE BROTA DA PERIFERIA PARA A ESCOLA E O MUNDO
EDUCADOR: Tércio Crisótomo.
ALUNO(a):MATHEUS NASCIMENTO SOUZA
CURSO: INTEGRADO INFORMATICA 2011-MANHÃ
ENTREVISTA Nº: 001/2012
ENTREVISTADO(a):RAIMUNDA DA SILVA
Minha criação foi na roça, onde desde pequenos todos tínhamos de trabalhar na roça, pegar camarão, apanhar açaí para trazer alimento pra casa, meu pai era severo, se algum de nos quebra-seum copo ou um prato, ficaríamos uma semana com um pedaço amarrado no pescoço e ainda dormíamos com fome. Foi uma criação ruim, alguns dos meus irmãos foram embora, algum tempo depois meu pai faleceu e em seguida minha mãe. Tive que me virar foi embora para Coaraci onde vendia frutas na frente de uma escola, criei 02 filhos ate conhece o pai das outras 03 filhas, vivi com ele 16 anos, fomos embora para Augusto Correia em Bragança, pois ele era pescador e viajava muito, depois viemos para Santa Izabel do Pará, ate nos separarmos, hoje vivo com outro companheiro ha 17 anos, meus filhos estão todos com famílias, tenho 12 netos, esperando um bisneto, vendo lanche na frente da escola CAIC e posso dizer que sofrer e trabalhei muito, pra hoje poder dizer que valeu a pena cada luta, pois pude deixa meus filhos criados e tendo força pra ensinar e aprender um pouco da dura vida que eu passei e venci.


  
A HISTÓRIA ORAL QUE BROTA DA PERIFERIA PARA A ESCOLA E O MUNDO
EDUCADOR: Tércio Crisótomo.
ALUNO(a):KELLY MAGALHAES FERREIRA
CURSO: INTEGRADO INFORMATICA 2011-MANHÃ
ENTREVISTA Nº: 001/2012
ENTREVISTADO(a):JOSEFA TAVARES HUNGRIA
Sua infância foi boa e simples, brincava no sitio da família e tomava banho no igarapé do tatu.
Já adulta foi professora do ensino primário ,  em Porto de Minas e Caraparu. Casou-se com o senhor Helio Pires das chagas Hungria os quais tiveram sete  bons filhos. O casal  construiu uma  família unida e exemplar.
A senhora Josefa foi uma ótima mãe e muito  amada pelos seus filhos, netos e bisnetos; já que teve  dezoito netos e treze bisnetos.
Em que  até  hoje os seus filhos conservam a sua casa intacta do jeito em que ela deixou,  quando faleceu mantendo os moveis, objetos e suas roupas do modo como ela gostava; por isso seus filhos ,netos e bisnetos  se reúnem na casa da senhora Josefa sempre quando podem. Como uma maneira de preservar a memória da matriarca da família e também estarem sempre unidos.
Este relato  foi contado por  Laécio Tavares Hungria, meu pai e, diz respeito a história de vida de sua mãe.Eu escolhi conta a história de vida da mãe de meu pai porque teve a grande honra de conhecer –lá  e entra para a sua família na qual eu ,minha mãe e meu irmão fomos recebidos de braços abertos.
  A senhora Josefa para mim é um exemplo de tudo que uma mulher deve ser uma boa mãe, uma boa esposa e uma ótima pessoa ela soube  criar, educar e encaminha todos os seus filhos deixando todos  com um futuro garantido.


ENTREVISTA REALIZADAS NO ANO DE 2010
ENTREVISTA Nº 01
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO E PROFISSIONALIZANTE IR. ALBERTINA LEITÃO
PROJETO: A HISTORIA ORAL QUE BROTA DA PERIFERIA PARA A ESCOLA E O MUNDO
PROFESSOR: TÉCIO CRISÓTOMO   -   HISTÓRIA É UM ABRAÇO !

SÉRIE: 2º ano TURMA: A
Equipe ­– Alunos (as):
1.      Érika Rodriguês de Sousa
2.      Jacqueline Leal Nascimento
3.      Sávio Ramos
4.      Vanessa Pereira
NOME DOS CLIENTES QUE DERAM A ENTREVISTA.
1.      João Cunha da Costa
2.      Maria José de Jesus Chagas
3.      Maria de Nazaré Teles Sousa
FICHA DE LEVANTAMENTO DE DADOS DA CLIENTELA QUE DEVERÁ PARTICIPAR DO PROJETO.
NOME COMPLETO: Maria José de Jesus Chagas
ENDEREÇO:
Rua: Av. Lauro Sodré N°: 1918
Bairro: Jurunas Cidade: Santa Izabel do Pará
Roteiro da Entrevista:
1.      Como o senhor (a), chegou a Santa Izabel do Pará, como era nossa cidade e o nosso bairro quando o Senhor (a) chegou aqui?

R: Quando eu cheguei pra cá não tinha cidade, era apenas um caminho que agente andava, havia poucas casas que dava pra contar nos dedos, havia também apenas mato do lado e do outro.

2.      Conte-nos a sua história de vida.
R: Eu morava na colônia de Galho Grande, e quando eu vim pra Santa Izabel eu tinha 11 anos de idade. Desde quando eu cheguei aqui, permaneci  no mesmo bairro até hoje. Com 21 anos arrumei meu 1° marido que é pai do meu filho Pedro Edicarlos, mas hoje eu não vivo mais com o pai do meu filho. Hoje sou dona de casa e moro com meus pais.

3.      Qual é a sua profissão? Ainda exerce essa profissão?

R: Minha profissão sempre foi ser dona de casa, e sim, eu exerço a profissão.

4.      Qual desses grupos da Terceira Idade você gostaria de participar?

R: GRUPO DE DANÇA REGIONAL, GRUPO DE CANTO, GRUPO DE REMÉDIOS CASEIROS, GRUPO DE JOGADORES DE DAMA, GRUPO DE JOGADORES DE DOMINÓ, GRUPO DE TOCADORES DE FLAUTA, GRUPO DE BORDADO, CROCHÊ E TRICÔ, GRUPO DE GINÁSTICA, GRUPO DE AGRICULTURA DOMÉSTICA (HOTALIÇAS), GRUPO DE CONSELHEIROS DA JUVENTUDE, GRUPO DE JOGADORES DE BARALHO, GRUPO DE TROCA DE EXPERIÊNCIA DE VIDA, GRUPO DE AUTO-AJUDA, GRUPO: A VIDA NA TERCEIRA IDADE (NAMORO, SEXO, SAÚDE, EDUCAÇÃO E ORIENTAÇÃO), GRUPO DE PALESTRA BÍBLICA (ESTUDO BÍBLICO), GRUPO DE COSTUREIRAS (SOLIDARIEDADE É SEMPRE BOM), GRUPO DE CULINÁRIA, GRUPO DE VIAGENS PELO PARÁ, GRUPO DE JARDINAGEM E PRESERVAÇÃO AMBIENTAL.

5.      Gostaria de publicar sua história e experiências de vida na internet e livros?
R: claro que sim.






ENTREVISTA Nº 02
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO E PROFISSIONALIZANTE IR. ALBERTINA LEITÃO
PROJETO: A HISTORIA ORAL QUE BROTA DA PERIFERIA PARA A ESCOLA E O MUNDO
PROFESSOR: TÉCIO CRISÓTOMO   -   HISTÓRIA É UM ABRAÇO !



 PESSOAS ENTREVISTADAS PELO 3ª ANO A - MANHÃ - QUE EM BREVE TERÃO SEUS RELADOS TAMBÉM PUBLICADOS NESTE BLOG - AGUARDEM !





SÉRIE: 2º ano TURMA: A - MANHÃ
Equipe ­– Alunos (as):
5.      Érika Rodriguês de Sousa
6.      Jacqueline Leal Nascimento
7.      Sávio Ramos
8.      Vanessa Pereira
NOME DOS CLIENTES QUE DERAM A ENTREVISTA.
4.      João Cunha da Costa
5.      Maria José de Jesus Chagas
6.      Maria de Nazaré Teles Sousa
FICHA DE LEVANTAMENTO DE DADOS DA CLIENTELA QUE DEVERÁ PARTICIPAR DO PROJETO.
NOME COMPLETO: João Cunha da Costa
ENDEREÇO:
Rua: São Raimundo N°: 1590
Bairro: São Raimundo Cidade: Santa Izabel do Pará
Roteiro da Entrevista:
6.      Como o senhor (a), chegou a Santa Izabel do Pará, como era nossa cidade e o nosso bairro quando o Senhor (a) chegou aqui?

R: Eu cheguei atrás de serviço, já que, eu sou do Maranhão. Quando eu cheguei aqui eu achei o lugar horrível, o bairro, a cidade, as ruas, etc. Naquele tempo havia poucas casas nesse lugar, era uma casa aqui, outra ali, e o resto era apenas mato do lado e do outro. As únicas coisas que prestavam aqui era os garapés, por que eles pareciam ser aqueles balneários que tem hoje, a água era muito limpa e não tinha nenhum tipo de lixo.

7.      Conte-nos a sua história de vida.

R: Antigamente eu era daqueles Malucos, gostava de beber, sair pra festas, sair com várias mulheres e gastava o meu dinheiro todo em prostitutas e farra. Isso acontecia quando eu morava no Maranhão, foi aí que eu conheci a minha esposa Estelita, daí nós namoramos e logo nos casamos, depois eu e minha família viemos morar no Bairro do Coqueiro que fica em Ananindeua. Moramos 10 anos lá, mas em 24 de Julho de 1963, eu me mudei pra Santa Izabel pra arrumar emprego, passei seis meses e depois voltei pra buscar minha mulher e meus filhos, após alguns anos tivemos mais três filhos. Antigamente nós éramos do mundão e hoje eu e minha família estamos na igreja e estamos muito felizes. Também estou ampliando minha casa, que antes eram 2 salas, 2 quartos e 2 cozinhas, sendo que a casa era metade de madeira e a outra metade era de barro, agora vai ser de alvenaria e vou aumentar mais 2 quartos e mais 2 banheiros.

8.      Qual é a sua profissão? Ainda exerce essa profissão?

R: Eu exercia a profissão de pedreiro, eu trabalhava em uma penitenciária que hoje já não existe mais, lá eu era operador de betoneira (betoneira: é um tanque que bate massa de concreto e cimento), mas hoje eu não exerço mais essa profissão, pois sou aposentado.

9.      Qual desses grupos da Terceira Idade você gostaria de participar?

R: GRUPO DE DANÇA REGIONAL, GRUPO DE TOCADORES DE VIOLÃO, GRUPO DE JOGADORES DE DAMA, GRUPO DE JOGADORES DE DOMINÓ, GRUPOS DE CONTADORES DE HISTÓRIA, GRUPO DE TOCADORES DE FLAUTA, GRUPO DE AGRICULTURA DOMÉSTICA (HORTALIÇAS), GRUPO DE CONSELHEIROS DA JUVENTUDE, GRUPO DE TROCA DE EXPERIÊNCIAS DE VIDA, GRUPO DE AUTO-AJUDA, GRUPO: AVIDA NA TERCEIRA IDADE (NAMORO, SEXO, SAÚDE, EDUCAÇÃO E ORIENTAÇÃO), GRUPO DE RODA DE SAMBA E PAGODE, GRUPO DE CAMINHADA, GRUPO DE JARDINAGEM E PRESERVAÇÃO AMBIENTAL.

10.  Gostaria de publicar sua história e experiências de vida na internet e livros?
R: claro que sim.





ENTREVISTA Nº 03
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO E PROFISSIONALIZANTE IR. ALBERTINA LEITÃO
PROJETO: A HISTORIA ORAL QUE BROTA DA PERIFERIA PARA A ESCOLA E O MUNDO
PROFESSOR: TÉCIO CRISÓTOMO   -   HISTÓRIA É UM ABRAÇO !
SÉRIE: 2º ano TURMA: A
Equipe ­– Alunos (as):
1.      Érika Rodriguês de Sousa
2.      Jacqueline Leal Nascimento
3.      Sávio Ramos
4.      Vanessa Pereira
NOME DOS CLIENTES QUE DERAM A ENTREVISTA.
1.      João Cunha da Costa
2.      Maria José de Jesus Chagas
3.      Maria de Nazaré Teles Sousa
FICHA DE LEVANTAMENTO DE DADOS DA CLIENTELA QUE DEVERÁ PARTICIPAR DO PROJETO.
NOME COMPLETO: Maria de Nazaré Teles Sousa
ENDEREÇO:
Rua: São Raimundo N°: 1582
Bairro: São Raimundo Cidade: Santa Izabel do Pará
Roteiro da Entrevista:
1.      Como o senhor (a), chegou a Santa Izabel do Pará, como era nossa cidade e o nosso bairro quando o Senhor (a) chegou aqui?

R: Eu vim pra cá por meio do meu pai, ele veio trabalhar em uma colheita de pimenta e nós viemos com ele, Nessa época eu tinha oito anos de idade. Aqui na cidade tem uma praça que se chama Praça da Bandeira, e quando eu era menor todo mundo dizia que lá era o melhor lugar da cidade, por que parecia um ponto turístico, pois toda festa que acontecia na cidade as pessoas se concentravam somente naquele lugar para festejar, por que todos achavam o lugar muito bonito. Antes as ruas maiores eram cobertas com piçarra e não eram asfaltadas, e as ruas menores já não existiam, eram apenas caminhos que passava só bicicletas.

2.      Conte-nos a sua história de vida.

R: Nessa época agente trabalhava na colheita de pimenta. Eu me casei com vinte anos e tive oito filhos, três homens e cinco mulheres. Quando foi em 1997 eu me separei do meu marido e comecei a trabalhar duro pra cuidar sozinha dos meus filhos com muita dedicação, Os meus dois filhos mais novos se casaram e o mais velho mora comigo. Minhas filhas também se casaram, mas apenas uma mora comigo. Ao todo em minha casa são cinco pessoas; eu, minha neta Marcely, meu filho Marivaldo, minha filha Vanessa e o filho dela que é meu neto Marlison.

3.      Qual é a sua profissão? Ainda exerce essa profissão?
R: Eu trabalhava de servente em uma escola, mas agora estou aposentada e virei dona de casa
4.      Qual desses grupos da Terceira Idade você gostaria de participar?
R: GRUPO DE REMÉDIOS CASEIROS
5.      Gostaria de publicar sua história e experiências de vida na internet e livros?
R: claro que sim.



ENTREVISTA Nº 04
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO E PROFISSIONALIZANTE IR. ALBERTINA LEITÃO
PROJETO: A HISTORIA ORAL QUE BROTA DA PERIFERIA PARA A ESCOLA E O MUNDO
PROFESSOR: TÉCIO CRISÓTOMO   -   HISTÓRIA É UM ABRAÇO !
ALUNA QUE FEZ A ENTREVISTA: VALDINÉIA
FICHA DE LEVANTAMENTO DE DADOS DA CLIENTELA QUE DEVERÁ PARTICIPAR DO PROJETO.
NOME COMPLETO:  Joana de Oliveira Gomes

Nasci no interior do Bujarú, em uma família bem humilde. Meus pais, por não terem condições financeiras para bancar os estudos de 10 filhos, tiveram que me dar para uma família em Belém. Nesse tempo, estava com 12 anos de idade e nunca tinha estudado, pois eu não tinha certidão de nascimento.
  Ao chegar a Belém, conseguir tirar minha certidão de nascimento, então comecei a estudar e a trabalhar nessa casa. Mas com o passar do tempo esse casal me adotou como filha. Então passei a ser um membro da família.
Terminei o 1º e o 2º grau com 24 anos de idade, logo após arrumei meu primeiro emprego de telefonista na Tele Pará. Passei dois anos exercendo essa profissão, quando conheci marido e começamos a namorar. Passamos três anos namorando, então quando completei 29 anos de idade nos casamos e construímos uma família. Com 31 anos tive meu 1º filho, então virei dona de casa e parei de trabalhar. Como já tínhamos um filho e não tínhamos casa própria em Belém, viemos para Santa Izabel, onde conseguimos uma casa na Santa Lucia 2.
Cheguei a Santa Izabel, em 1996, nesse tempo eu tinha 36 anos. Essa cidade era pouco povoada. As praças não eram cheias de bancos e nem com o chão acimentado. O ’’mercado velho’’ ainda funcionava e o mercado atual de peixes não existia, só existia a fera do produtor rural.
Logo que cheguei aqui, o prefeito era o Aderico, depois foi eleito o Doutor Edilson Abreu. O hospital era excelente, tínhamos um bom atendimento, diferente do de hoje. O meu bairro era muito humilde, as ruas não eram asfaltadas, a água não era encanada, usávamos apenas uma torneira publica que servia para toda a comunidade. As casas eram iguais as  kit nets bem pequenas, muito diferente das atuais.
Então o tempo foi passando e o meu marido com muito esforço e trabalho reformou nossa casa. Quando menos esperava engravidei do meu 2º filho aos 41 anos de idade. Enfrentei varias dificuldades, mas graças a Deus hoje estou com 50 anos de idade, estou casada a 20 anos, sou mãe de um rapaz de 19 anos e uma menina de 9 anos,possuímos uma casa própria. Sou grata a Deus por tudo isso. Dificuldades sempre aparecem, mas temos que ter muita fé, e enfrentar todas elas.
Sou Joana de Oliveira Gomes e essa é minha história de vida.


ENTREVISTA Nº 05
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO E PROFISSIONALIZANTE IR. ALBERTINA LEITÃO
PROJETO: A HISTORIA ORAL QUE BROTA DA PERIFERIA PARA A ESCOLA E O MUNDO
PROFESSOR: TÉCIO CRISÓTOMO   -   HISTÓRIA É UM ABRAÇO !
ALUNO QUE FEZ A ENTREVISTA: LAURENÇO
FICHA DE LEVANTAMENTO DE DADOS DA CLIENTELA QUE DEVERÁ PARTICIPAR DO PROJETO.
NOME COMPLETO DO ENTREVISTADO:  CARLINDO
O senhor Carlindo nasceu em Santa Izabel ele tem 71 anos. Nossa cidade era pacata não tinha muitas casas, não moravam muitas pessoas, nesse tempo existia mais ou menos umas 20 casas, Tinha uma casa grande que era um cinema o dono era Vava Alegria. Tinha uma estação de trem que levava pra Belém  do Pará.
O trem conhecido como a “Maria Fumaça”, funcionava a lenha e parava em Santa Izabel para abastecer de água, lenha e cargas pesadas que iam pra Belém. O senhor Carlindo sempre morou na zona rural, trabalhava com roças, etc. Ele fazia farinha para vender na feira que funcionava em Belém, como na zona rural, ele e seu pai ia para Santa Izabel do Pará, ele saia de madrugada, pegava a canoa e ele ia pelo rio Caraparu levando o que ele tinha pra vender na feira, ele chegava pela manha em Santa Izabel para pegar o trem Maria fumaça pra que ele pudesse levar o seu produto pra vender na feira.
Alem do trem tinha outras possibilidades dele levar o seu produto; a sua farinha, as suas frutas, usando a canoa, ele poderia ir pra Belém pelo rio grande, mas isso ia demorar mais tempo pra chegar e vender o seu produto, a sua mercadoria,  também se viajava  no “caminhão pau-de-arara”, que levava as pessoas da zona rural pra Santa Isabel, muitas pessoas atavam suas redes e vinham dormindo porque o caminhão saia de madrugada das pequenas vilas do nosso município, que existiam na zona rural.
Quando era pra voltar era a mesma coisa, vinha de Maria Fumaça ate Santa Isabel, quem ia de canoa, voltavam de canoa, todos os que moravam na beira ou próximo do rio Caraparú iam de canoa porque o caminhão conhecido como  “pau de arara”  não  chegava, não entrava lá pra pegar as pessoas .
Toda vez era a mesma coisa construindo-se casas e a cidade foi crescendo e de tanto o caminhão “pau de arara”  entrar pra trazer as pessoas das pequenas vilas pra trazer pra feira porque era um caminhão que trazia as pessoas pra vender farinha, frutas ,etc. na feira e dai ficou caminhão da feira. Ele sempre trabalhou como agricultor, na roça.



ENTREVISTA Nº 06
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO E PROFISSIONALIZANTE IR. ALBERTINA LEITÃO
PROJETO: A HISTORIA ORAL QUE BROTA DA PERIFERIA PARA A ESCOLA E O MUNDO
PROFESSOR: TÉCIO CRISÓTOMO   -   HISTÓRIA É UM ABRAÇO !
ALUNO QUE FEZ A ENTREVISTA: ELIELTON
FICHA DE LEVANTAMENTO DE DADOS DA CLIENTELA QUE DEVERÁ PARTICIPAR DO PROJETO.
NOME COMPLETO DO ENTREVISTADO: 
         A nossa cidade e era muito diferente do que é hoje. Agora nos podemos ver um pouco mas de casas pessoas do que era, há 15 anos atrás nossa cidade, eram poucos comercio, lojas, farmácias, a situação das ruas eram precárias, a `água encanada,  em boa parte da nossa cidade não havia água encanada as ruas eram cheias de buracos, entre outros problemas que ate hoje existem e não foram resolvidos, eu vim de Bujarú-Pa.
Já no bairro em que eu estou morando a situação era precária não havia muitas casas como hoje em dia no meu bairro era uma casa longe da outra já havia energia elétrica, mas era muito fraquinha da energia de agora. Nosso bairro agora tem muitas casas, já tem mas pessoas no bairro e também água encanada nas casas a energia já esta melhor do quer era antes.  Dela para cá tudo mudou bastante na minha cidade e no meu bairro.
Eu vim de família humilde, eu trabalhava no roçado com meu pai não tenho filhos meu pai já faleceu e a minha mãe também já faleceu, eu já passei por muitas necessidade na minha vida. Na época em que eu vivia com os meus pais, as coisas que eu queria meus pais não podiam comprar, coisas como brinquedos roupas legais etc...
Bem o resto eu prefiro não comentar. Atualmente não exerço nenhuma profissão, mas no passado a maior parte da minha vida eu trabalhei na roça, hoje já sou um aposentado


ENTREVISTA Nº 07
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO E PROFISSIONALIZANTE IR. ALBERTINA LEITÃO
PROJETO: A HISTORIA ORAL QUE BROTA DA PERIFERIA PARA A ESCOLA E O MUNDO
PROFESSOR: TÉCIO CRISÓTOMO   -   HISTÓRIA É UM ABRAÇO !
ALUNO QUE FEZ A ENTREVISTA:
FICHA DE LEVANTAMENTO DE DADOS DA CLIENTELA QUE DEVERÁ PARTICIPAR DO PROJETO.
NOME COMPLETO DO ENTREVISTADO: Carlos de Matos Torres
Endereço: Bairro: Santa Rita de Cssia,
Rua: Castelo Branco, Santa Izabel do Pará.
Como o senhor chegou aqui?
 Eu vim para cá porque o meu filho que trabalhava na pena branca, eu cheguei no dia 2 de abril de 1985. Antes Santa Isabel era muito pequena, hoje a cidade é bem maior e antes era bem melhor que hoje, tinha um mercado que ficava onde hoje é a praça da bandeira. Antigamente o nome da cidade era João Coelho.
O senhor acha bom viver aqui?
Sim, sempre foi bom só que antes era melhor. Graças a Deus trabalhei no mercado de São Paulo ganhei duas vezes na tele sena, ganhei duas combis, uma quantia em dinheiro no valor de $9.500 reais, ganhei uma casa em Loandra no Paraná. Depois que ganhei esse dinheiro foi então que cheguei em Santa Isabel do Pará ai meu filho me convidou para trabalhar na pena branca e até hoje estou aqui, minha profissão era de agricultor mais não exerço mais estou aposentado. Joguei bola aos 22 anos e fui um bom goleiro em São Paulo na vila nova.
ENTREVISTA Nº 08
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO E PROFISSIONALIZANTE IR. ALBERTINA LEITÃO
PROJETO: A HISTORIA ORAL QUE BROTA DA PERIFERIA PARA A ESCOLA E O MUNDO
PROFESSOR: TÉCIO CRISÓTOMO   -   HISTÓRIA É UM ABRAÇO !
ALUNO QUE FEZ A ENTREVISTA:
FICHA DE LEVANTAMENTO DE DADOS DA CLIENTELA QUE DEVERÁ PARTICIPAR DO PROJETO.
NOME COMPLETO DO ENTREVISTADO: José Silva Santos

Bairro: Santa Rita de Cassia
O senhor veio para cá com que propósito?
Eu vim à trabalho no ano de 1967, quando eu cheguei não tinha todos esses bairros:Jardim das Acássias Piçarreira  ,Triãgulo , não tinha estrada asfaltada eu vinha de cavalo. O mercado que tinha era na praça só depois que passou a ser onde é hoje. Trabalhei na igreja matriz durante 35 anos como zelador, quando eu vim para cá vim de trem porque Não tinha outro transporte. Estou feliz.
Desde 1982 estou na IRMANDADE ALCOÓLICOS ANÔNIMOS porque antes eu bebia muito à 36 anos e fiquei viciado com 13 anos e foi piorando cada vez mais, quando eu bebia ficava muito agressivo e quase que fico louco de tanto beber foi daí que eu decidi parar de beber entrei no Alcoólicos Anônimos, devido as reuniões e os conselhos dos amigos. A minha profissão lanterneiro soldador não exerço mais porque já sou aposentado.

ENTREVISTA Nº 09
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO E PROFISSIONALIZANTE IR. ALBERTINA LEITÃO
PROJETO: A HISTORIA ORAL QUE BROTA DA PERIFERIA PARA A ESCOLA E O MUNDO
PROFESSOR: TÉCIO CRISÓTOMO   -   HISTÓRIA É UM ABRAÇO !
ALUNO QUE FEZ A ENTREVISTA:
FICHA DE LEVANTAMENTO DE DADOS DA CLIENTELA QUE DEVERÁ PARTICIPAR DO PROJETO.
NOME COMPLETO DO ENTREVISTADO:  Izabel de Jesus Chagas
Bairro: Jurunas, Avenida Doutor Lauro Sodré, Santa Izabel do Pará.
A senhora veio de onde?
         Eu nasci aqui em Santa Isabel daí eu fui para a colônia e fui criada lá. Estudei no colégio Silvio Nascimento e depois me casei e vim morar aqui,moro aqui há 30 anos. Tive quatro filhos criei apenas uma. Tenho um neto e um bisneto, o neto tem 21 anos e o bisneto 3 anos, minha filha tem 42 anos e vivo bem graças a Deus.
No mês de agosto eu estava ganhando um salário mínimo eu trabalhei na roça desde os 12 anos até os 50 anos e depois me aposentei. A minha profissão era doméstica e hoje sou secretária do centro de idosos.

ENTREVISTA Nº 10
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO E PROFISSIONALIZANTE IR. ALBERTINA LEITÃO
PROJETO: A HISTORIA ORAL QUE BROTA DA PERIFERIA PARA A ESCOLA E O MUNDO
PROFESSOR: TÉCIO CRISÓTOMO   -   HISTÓRIA É UM ABRAÇO !
ALUNO QUE FEZ A ENTREVISTA:
FICHA DE LEVANTAMENTO DE DADOS DA CLIENTELA QUE DEVERÁ PARTICIPAR DO PROJETO.
NOME COMPLETO DO ENTREVISTADO:  Raimunda Viana Roberto



         Meu nome é Raimunda Viana Roberto tenho 59 anos, nasci no Ceará em Aracoiaba morei com meus avôs Raimundo Ferreira da silva e Olegária Viana, meus pais Francisco Januário da silva e Maria José Viana da silva foram para o Amazonas e me deixaram com os meus avós, foram tentar um sustento melhor para nós, mais meu pai morreu lá,e minha mãe ficou morando em Manaus até hoje,mais nós falamos de vez em quando por telefone.
Casei-me com o Antônio Miguel quando eu tinha 16 anos, tive o primeiro filho com 17 e o segundo com 19 elas se chamam Maria José e Maria da conceição, a casa onde nós morávamos era de barro a situação financeira era muito difícil. Depois de muitos anos juntos nós nos separamos.
As dificuldades eram grandes então resolvemos ir morar em Santa Maria do Pará fomos eu e minhas filhas e meus avós, a ida para Santa Maria foi muito difícil nós vínhamos passando de um carro para o outro, depois passamos para um caminhão chamado pau-de-arara nessa viagem perdemos documentos e malas de roupas, dormíamos no ar livre no mato e no meio da estrada,quando chegamos a Santa Maria fomos morar com meu tio ficamos lá 3 anos,depois fomos para uma colônia em São silvério,de lá fomos para castanhal ficamos lá um bom tempo.
Fugir com José Luiz Roberto para um povoado porque meus avós não aceitavam o nosso namoro, depois de 2 anos engravidei e tive o terceira filha Maria Edinalva  Viana Roberto e depois Ana Cleide Viana Roberto em castanhal Jailton Viana Roberto.Depois de anos juntos nós se separamos a filha Maria Edinalva ficou com o pai,de lá fomos para Santa Izabel do Pará morei na divineia 2 anos,de fui para o bairro novo fiquei lá 2 anos,as dificuldades diminuíram um pouco mais.Depois de todos estes vai e volta fomos para o conjunto Raimundo Cezar Gaspar na Santa Lucia.
Em Santa Izabel as ruas eram sem asfalto, o transporte para o centro não tinha o único jeito era ir caminhando, no centro existia uma estação de trem, o trem passava em frente o supermercado Paraense não era tanta violência como tem hoje.
A casa em que eu e o meu filho Jailtom e Ana morávamos foi o presidente da comunidade que nós deu porque não tinha condição de comprar uma para sustentar meus filhos eu trabalhava de lavadeira.
A Maria da conceição e a Maria José ficaram morando com os meus avós em castanhal,depois os meus avós faleceram e a conceição veio morar comigo e com a filha Criskelli, depois teve mais duas filhas tatiane e Cristiane.Em 1998 eu comecei a trabalhar no hospital de Santa Izabel trabalhando de serviços gerais fiquei lá 3 anos depois que sair comprei a minha casa deixei minha filha conceição morando nela e netas.Minha filha Ana teve 3 filhas a segunda filha ela não conseguiu criar então me deu então adotei,depois adotei o José Henrique porque a mãe rejeitou o filho então o adotei,o jailtom foi morar com o pai.Fui então morar na casa nova,de novo fiquei desempregada fiquei só trabalhando em uma casa de família em Belém mais sem carteira assinada fiquei 2 anos,esse foi o único emprego que conseguir para o sustento da família.Sair do emprego em casa de família e voltei trabalhar no hospital entrei  em 2004 e sair em julho 2010,para o sustento da família vendo comidas. 
Depois de anos e anos minha filha Maria Edinalva veio morar comigo e seus filhos Amanda e Leonardo a Diana a filha mais velha foi morar com o avô em salinas, ela morou em várias casas mais agora mora comigo sua filha Diana veio também morar conosco em 2006.
         Agora sou uma pessoa muito feliz morando com os meus filhos netos, bisnetos, valeu apena to da essa caminhada porque eu sei que tudo ia dar certo hoje todos é uma grande família demais feliz.



ENTREVISTA Nº 11
ESCOLA ESTADUAL DE ENSINO MÉDIO E PROFISSIONALIZANTE IR. ALBERTINA LEITÃO
PROJETO: A HISTORIA ORAL QUE BROTA DA PERIFERIA PARA A ESCOLA E O MUNDO
PROFESSOR: TÉCIO CRISÓTOMO   -   HISTÓRIA É UM ABRAÇO !
ALUNO QUE FEZ A ENTREVISTA:
FICHA DE LEVANTAMENTO DE DADOS DA CLIENTELA QUE DEVERÁ PARTICIPAR DO PROJETO.
NOME COMPLETO DO ENTREVISTADO:  Raimunda
Dona Raimunda de 53 anos nascida em Santa Izabel do Pará, onde nos tempos atrás só se existia mato um aos únicos movimentos que tinha era no centro da cidade o seu bairro que hoje é conhecido por Santa Lucia I nesse tempo não se existia. Pois a história de vida da dona Raimunda foi com muita dificuldade, aos 10 anos de idade ela perdeu seu pai seu José que sustentava uma família com 7 pessoas, ele trabalhava como lavrador, quando seu pai morreu a situação complicou, pois as dificuldades aumentaram, tinha dias que dona Raimunda chegava a passar fome, deixava de comer para dar aos seus irmãos menores, ela como a filha mais velha começou a trabalhar em casa de família com sua mãe os tempos foram se passando.
Dona Raimunda casou-se aos 19 anos teve 2 (dois ) filhos. Seu marido era um homem muito violento que às vezes chegava a agredi-la, dona Raimunda grávida de 5 meses teve uma briga com seu marido eles se separaram, com 8 meses de grávida ela foi tomar um tacacá e começou a sentir fortes dores que agravou a ter um parto grave em sua casa, anos depois a vida de dona Raimunda foi mudando ela conheceu um rapaz chamado Jonas e começaram um novo relacionamento, casaram tiveram     filhos e estão juntos ate hoje.
Hoje dona Raimunda diz que mora no mesmo bairro mais agora e um bairro movimentado, em caso de uma emergência já tem recursos que antes não tinha.
Dona Raimunda é domestica tem 53 anos seus 9  filhos já adultos  , ela diz tive uma vida sofrida passei fome mais tive forças para lutar e vencer hoje um jovem de 18 anos se desespera por que não tem um prato de comida para comer.Gostaria de seguir com o grupo de BORDADO, CROCHÊ e TRICÔ. Dona Raimunda disse que tem vontade de publicar um livro para falar de sua história e experiência de vida, uma vida sofrida mais que hoje ela se sente feliz.   

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